sábado, 29 de março de 2014

Saint-Hilaire visita o Vale do Paraíba - 1822

A próxima vila no caminho para São Paulo era Lorena. A estrada seguia nesse trecho no exato limite entre dois terrenos bem distintos, à esquerda era arenoso e bastante uniforme, à direita era mais baixo, pantonoso e de vegetação bastante escassa. A paisagem era limitada, a oeste, pela Serra da Mantiqueira e, a leste, pela Serra do Quebra Cangalha, que não passa de um braço da Serra do Mar que avança sobre o Vale do Paraíba até as proximidades da vila de Taubaté. Ao longo do caminho encontravam ainda as mesmas roças: a cana, o café e a mandioca.
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domingo, 16 de março de 2014

A VERDADEIRA HISTÓRIA DE CANANÉIA - (Latitude 25 graus Sul.)

Cananéia, foi iniciada no ano de 1502, por um Bacharel Português, um homem ilustre, chamado Mestre Cosme Fernandes, que as autoridades portuguesas desterraram para o Brasil em 1501, em nome de EL REI D. MANOEL.
Mestre Cosme Fernandes, o Bacharel, era um dos muitos Judeus da alta cultura, que por conveniência religiosa e política e, em conseqüência de uma Lei de Expulsão de 1497, saiu de Portugal, com destino certo e determinado, inscrito no Livro dos Degredos, e no caso de Mestre Cosme Fernandes, o destino era 25 Graus de “Ladeza”, na Costa do Brasilo que coincidia com a Ponta Sul da Ilha do Meio, onde surgiria o primeiro povoado da futura capitania, com o nome de Maratayama. Naquele tempo, os índios Tupiniquins nunca tinham visto um navio tão grande e cheio de velas brancas, todos vieram ao mar deslumbrados, como se estivessem sonhando, mas ainda curiosos e desconfiados com o primeiro homem branco, de cabelos de fogo e fala macia deixado pelo grande navio, que o chamava de “MUTUPAPABA” (Coisa Maravilhosa).
Comprovam tal evento histórico, de um valor incalculável, o Mapa Mundi com seus roteiros de viagens em mármore, junto ao Monumento dos Descobrimentos em Lisboa, que confirmam a 2ª chegada no Brasil pelos Portugueses de 1502 – logo após o descobrimento em Porto Seguro em 1500.
Nenhum historiador poderá discutir essa verdade fixada, numa Seta em Mármore Negro, partindo de Portugal para Cananéia – 1502, num mapa feito pelos próprios descobridores lusitanos.
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Fonte: http://migre.me/imCWx
Nota: O ASTROLÁBIO
O astrolábio era um antigo instrumento para medir a altura dos astros acima do horizonte, utilizado na Idade Média para fins astrológicos e astronômicos. Também era utilizado para resolver problemas geométricos, como calcular a altura de um edifício ou a profundidade de um poço. Era formado por disco de latão graduado na sua borda, num anel de suspensão e numa mediclina (espécie de ponteiro).O astrolábio náutico era uma versão simplificada do tradicional e tinha a possibilidade apenas de medir a altura dos astros para ajudar na localização em alto mar. (Fonte: http://migre.me/imDfO)
Astrolábio náutico 1555
 
Observação: A baixo do Equador  tornou-se viavel a Navegação,  graças ao auxilio da Astronomia, consequentemente quando falamos em 25 Grau de Latitude Sul,  relativamente a Cananeia, não deve haver dúvida. Por outro lado, quanto a descrição de Pero Lopes de Souza, em seu diário de navegação no que tange a rota da esquadra cujo chefe era  seu irmão Martim Afonso de Souza, ao entrar, quando do Sol de Meio dia, na boca do Rio de Janeiro, na latitude 23 Graus, estava exatamente  na região compreendida pela  Baia de Paraty. Especialmente porque, era condição necessária, se estabelecer na foz de um rio, pois sem água doce suficiente a morte seria certa.
 

domingo, 9 de março de 2014

BARBACENA, UMA SOCIEDADE ESCRAVISTA: TRÁFICO DE ESCRAVOS E ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA1 Sheldon Augusto S. de Carvalho

1- A ocupação das Vertentes Mantiqueira
O Termo de Barbacena nos confins dos setecentos e oitocentos destacou-se pelo processo de ocupação de terras nos períodos do auge da extração aurífera, como também no processo de decadência da mineração, em razão da grande necessidade de fornecimento de gêneros de abastecimento interno (carne de gado bovino, suíno, aves, milho, feijão, aguardente, rapadura, toucinho). Nas vastas e perigosas regiões dos sertões proibidos da serra da Mantiqueira, diversos grupos e famílias de colonizadores originários de Portugal, São Paulo, Rio de Janeiro e das regiões mineradoras se instalaram. Nos começos do século XVIII o avanço da mineração e a construção do Caminho Novo que ligava o Rio de Janeiro às regiões de mineração aurífera levaram continuamente a um processo de ocupação das terras nas vastas dimensões das Capitanias das Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro (RODRIGUES, 2002, p 78.). Muitos senhores de terras e homens com cabedais e escravos ou mesmos sem, mas acompanhando grandes conquistadores de terras e traficantes de escravos buscaram se emaranhar no complexo mineratório, fundiário e comercial em formação e em desenvolvimento nas regiões de grande mineração, como também nas regiões as beiras do Caminho Velho. Regiões essas, que ligavam a Capitania de São Paulo as Minas de ouro de Vila Rica, Sabará e Nossa Senhora do Carmo (Mariana) e do Caminho Novo Construído por Garcia Rodrigues Pais, sua família e escravos seus. Com a construção do Caminho Novo ocorreu à formação de arraiais, roças e grande e médias propriedades destinadas a atender e abastecer os viajantes, tropeiros e comerciantes que ali passavam. Vastas unidades produtivas destinadas à pecuária e agricultura foram desenvolvidas e se expandiram ao longo do século XVIII com os grandes investimentos nestes setores e a ampliação das demandas destes produtos que além de abastecer as áreas mineradoras complementando suas produções locais, se expandiram para a exportação para regiões mais longínquas como o Rio de Janeiro e São Paulo, com o avançar dos tempos.
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Fonte: http://migre.me/ievLK
Caminho Velho - Paraty-RJ - para Minas Gerais - Via Registro. (Piquete-SP)

Parte 1 - OS CONDUTORES DE ALMAS AFRICANAS: CONCENTRAÇÃO E FAMÍLIAS NO TRÁFICO DE ESCRAVOS PARA MINAS GERAIS, C. 1809- C.1830 - Fábio W. A. Pinheiro Mestre em História Social (PPGHIS-UFRJ)

Notas Iniciais No dia 26 de abril de 1822 na praça mercantil do Rio de Janeiro, José Lourenço Dias, natural e residente em Minas Gerais, despachava para sua terra 41 escravos, destes, 37 eram recém-chegados da África e quatro faziam parte de sua tropa. Além destes escravos, Lourenço Dias trazia em sua companhia Caetano José da Silva Santiago, natural da cidade do Porto.1 Dois anos depois, José retornava ao Rio de Janeiro e despachava para as Minas 65 escravos, todos africanos novos.2 O personagem em destaque fez parte de um seleto grupo que negociava escravos, freqüentemente, entre a cidade do Rio de Janeiro e a capitania/província de Minas Gerais nas primeiras décadas do oitocentos. Além disso, os negócios de José Lourenço Dias se estendiam também ao tráfico de escravos entre a África e o porto carioca nos anos de 1811 a 1830.3 Dentre milhares de outros, o caso ora exposto mostra como o périplo entre o Rio de Janeiro e os caminhos terrestres que levavam a Minas ainda eram bastante sedutores para negociantes de escravos no século XIX, embora a mineração tenha perdido sua opulência e glamour de outrora e as atividades ligadas a produção mercantil de alimentos ganhado destaque na economia mineira.4 Traduzindo em números a afirmação acima, Minas Gerais teria importado entre os anos de 1809 e 1830 40% dos cativos redistribuídos na praça mercantil carioca. As Capitanias do Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, que em conjunto com Minas eram as principais economias escravistas da América portuguesa, adquiriram no mesmo período, respectivamente, 36%, 15,5% e 8,5% das almas disponíveis no mercado carioca. Destes 40% com destino a Minas, nada mais do que 97,8% eram africanos novos, ou seja, escravos recém-chegados da África, enquanto no Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul esta proporção foi de 90,9%; 94,7% e 72,2% respectivamente.5 Todas estas informações mostram a íntima ligação entre a economia de Minas Gerais e o tráfico atlântico de escravos nas primeiras décadas do século XIX. Por sua vez, estes dados colaboram com uma discussão teórica que há quase trinta anos vem rondando os ambientes acadêmicos das principais Universidades brasileiras, a saber: a forma pela qual a população escravas de Minas Gerais se reproduziu no século XIX. O trabalho de Roberto Borges Martins é o ponto de partida desta discussão ao mostrar no início da década de 1980 que Minas Gerais era uma das principais importadoras de mão-de-obra escrava ao longo do oitocentos, sendo, por sua vez, dona do maior contingente escravo do Brasil neste período.6  Francisco Vidal Luna e Wilson Cano estão entre os historiadores céticos em relação às idéias de Roberto Martins.7 Em linhas gerais, estes autores não acreditavam que a imensa população escrava existente em Minas no século XIX teria sido fruto das maciças importações de escravos. A partir de resultados de outros pesquisadores, Luna e Cano demonstraram que a situação socioeconômica de Minas após a derrocada do ouro em meados do século XVIII teria criado condições favoráveis para a “produção de escravos”, fato este que Martins teria subestimado em suas explanações. Sendo assim, para Luna e Cano a reprodução natural seria o principal responsável pela reiteração física dos escravos de Minas no século XIX e não o tráfico de escravos. A teoria destes autores ganhou ampla adesão na historiografia mineira, principalmente entre importantes estudiosos como Douglas Cole Libby e Laird Bergad que desenvolveram profundas pesquisas sobre a forma pela qual a população escrava de Minas se reiterou ao longo dos séculos.8 Dentre estes, Bergad foi quem se apresentou de forma categórica em relação à teoria corrente. A partir de uma vasta pesquisa realizada com fontes censitárias e cartorárias (sobretudo com inventários post-mortem), o autor procurou demonstrar ao longo de sua pesquisa que “o impressionante aumento demográfico dos escravos de Minas Gerais durante o século19 resultou em grande parte da reprodução natural, e não da importação da África por meio do comércio escravagista”.9 Sua convicção é tão forte nesta teoria que para o dito, não teria nenhum outro exemplo de qualquer sociedade escravagista de grande porte na América Latina e no Caribe onde este fenômeno tenha ocorrido.10 Eis assim o cenário no qual o presente trabalho se insere, onde as informações a serem expostas visam contribuir para a corrente discussão teórica em torno da população escrava de Minas. Para além da demonstração de números de ordem demográfica, este escrito pretende enriquecer este debate tendo como centro das atenções os indivíduos responsáveis pela movimentação das engrenagens do tráfico de escravos para Minas Gerais, embora o fio condutor deste texto seja o escravo. Para tanto, iremos num primeiro momento estabelecer o padrão de tropas conforme o número de escravos enviados em cada viagem, procurando perceber, deste modo, o grau de concentração do mercado de cativos entre a praça mercantil carioca e o território mineiro. Com base nestas constatações, passaremos, num segundo instante, ao estudo dos principais agentes envolvidos no tráfico de escravos para Minas Gerais. A partir de uma seleção, onde escolhemos os indivíduos que enviaram mais de 20 escravos por mais de uma vez, colocaremos em foco importantes negociantes de grosso trato da praça mercantil carioca que se envolveram em grandes despachos para o território mineiro. Finalmente, destacaremos neste trabalho algumas famílias importantes da Zona da Mata mineira que também se lançaram no tráfico de escravos. Esta região, entre 1809 e 1830, pertencia a Comarca do Rio das Mortes, que neste período se sobressaía como uma das mais ricas de Minas Gerais devido à agropecuária mercantil.11 Além disso, a Zona da Mata é um território conhecido pelo pioneirismo da implantação do café em terras mineiras – principal produto na pauta de exportação do Brasil no século XIX – se tornando a principal produtora da província em meados do oitocentos.12 Mais do que isto, devemos salientar que a região da Mata mineira nos primeiros decênios do século XIX teve uma grande influência do tráfico de escravos no crescimento da sua população cativa, onde o africano do sexo masculino e em idade adulta obteve o maior incremento em relação a população crioula. 13
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Parafraseando: Piquete-SP, espaço colonial se constitui comprovadamente em rotas dos caminhos terrestres que levavam a Minas, os quais eram bastante sedutores para negociantes de escravos no século XIX,  Neste caso em conformidade com o Mapa de Santos de 1776, a transposição da serra da Mantiqueira (Jaguamimbaba relativamente ao lado Paulista) era realizada pelo Alto da Serra, onde se deu a instalação do Registro de Itajubá, Hoje meia lua.

Parte 2 - OS CONDUTORES DE ALMAS AFRICANAS: CONCENTRAÇÃO E FAMÍLIAS NO TRÁFICO DE ESCRAVOS PARA MINAS GERAIS, C. 1809- C.1830 Fábio W. A. Pinheiro Mestre em História Social (PPGHIS-UFRJ)

5 - A concentração do tráfico de escravos para Minas Gerais. No instante em que fazemos alusão ao mercado colonial brasileiro não nos é possível abstrair de uma de suas principais características inerente a sua estrutura econômico-social, qual seja: a concentração. João Fragoso ao estudar os índices de concentração presentes no comércio de cabotagem do açúcar e do trigo nos anos de 1802, 1811 e 1822, percebeu, no primeiro caso, que apenas 10% dos comerciantes controlavam mais de um terço dos valores anuais negociados, enquanto 50% detinham menos de um quarto do valor. Para o trigo, a configuração era similar, ou seja, 15% dos comerciantes centralizaram mais de 40% das receitas negociadas anualmente, já 60% dos empresários negociaram menos de 42% dos valores gerados. 17 No tocante ao tráfico Atlântico de escravos, Manolo Florentino afirma que apesar deste negócio envolver milhares de pessoas na América, Ásia, Europa e África, poucos controlavam as condições de sua operacionalização, “provendo-o do capital necessário e, por conseguinte, dele auferindo os maiores lucros”. 18 A título de exemplo, das 1187 entradas de negreiros no porto do Rio de Janeiro registradas entre os anos de 1811 e 1830, das quais 1092 foram possíveis detectar os consignatários das embarcações, as dezessetes maiores empresas traficantes (9,1% do total) foram responsáveis por quase metade das viagens, enquanto as 108 maiores empresas (58%) organizaram somente 13% das expedições. 19 É neste cenário, portanto, que analisaremos a concentração do tráfico de escravos para Minas Gerais entre 1809 e 1830. Apesar deste contexto, não se pode deixar de ressaltar que a concentração das atividades mercantis ligadas ao exterior era bem mais acentuada em relação às práticas vinculadas à circulação interna de bens. Os motivos os quais explicam esta diferença podem ser resumidos em dois pontos: 1) o montante do investimento inicial requerido pelas atividades direcionadas ao mercado externo era bem mais elevado, seja na importação, seja na exportação e 2) este alto investimento inicial do comércio exterior, por sua própria natureza marítima, envolvia gastos elevados com capital fixo (naus) e seguros. 20 Diante dessas considerações começaremos, então, a estudar o perfil das tropas despachantes de escravos para Minas Gerais, tendo por base a metodologia desenvolvida por João Fragoso e Roberto Ferreira acerca da estrutura do comércio de escravos entre o Rio de Janeiro e o centro-sul.21 Em suma, nossa idéia é estabelecer um padrão de tropas conforme o número de escravos remetidos. Para tanto, estabeleceremos uma divisão dos envios por tropa em duas ocasiões: na primeira, iremos avaliar 2402 despachos dos quais contemplam 13.581 cativos no período de 1809 a 1822 e na segunda ocasião, situada entre 1824 e 1830, se fará o mesmo para os 7692 despachos responsáveis pelos registros de 54.478 escravos enviados para Minas. Na presente divisão buscou-se uma tentativa de observar os padrões de despachos antes do processo de extinção do tráfico e durante tal processo, que acabou se efetivando em 1830. Em meio a esta conjuntura irá se averiguar também a tendência de concentração deste mercado e sua evolução ao longo do período, isto é, se houve o registro de um aumento ou diminuição desta concentração. Ambas as fases estão expressas nas tabelas 2 e 2.1. O panorama esboçado mostra em primeira instância a predominância das pequenas tropas nas remessas de um a dois cativos, com 57,9% dos despachos emitidos entre 1809 e 1822, sendo que entre 1824 e 1830 este índice foi de 49,8%. No entanto, estas tropas de pequena monta foram responsáveis por somente 13,8% dos cativos remetidos na primeira fase e 9,5% na segunda. Temos também os tropeiros mais arrojados, assim denominados por Fragoso e Ferreira, ou seja, aqueles responsáveis pelo envio de 11 a 50 escravos. Embora representem uma parcela pequena enviaram a maior parte da força de trabalho remetida do Valongo. Tomando somente o intervalo de 1824-1830, este grupo contemplava 15,6% dos despachos, porém, enviaram 49,5% dos cativos registrados, ou seja, quase metade. Acima destes últimos, observamos também os tropeiros de grande envergadura, estes são “empreendedores” que em uma única viagem enviaram para Minas Gerais mais de 51 almas, número suficiente, conforme Fragoso e Ferreira, para a montagem de um engenho de açúcar do porte das propriedades existentes na capitania fluminense, ou mesmo uma fazenda média de café do Vale do Paraíba do século XIX. 22 Entre 1809 e 1822 os despachos emitidos por este grupo foram de apenas 1,2% do total, em compensação, somente estas tropas foram responsáveis por quase 11% dos escravos enviados neste período, ou ainda 1432 almas no total. No período de 1824- 1830, sua proporção cresce no mercado, com 2,1% das remessas e 17,4% da mão-deobra enviada, ou então 9247 cativos na totalidade. Embora estes tropeiros de grande envergadura tenham enviado uma quantidade menor de escravos se comparado às tropas arrojadas, os ditos partiram para Minas com uma quantidade substancial. Para se ter uma idéia, enquanto no grupo de 11 a 50 a
média das remessas foi de c. 22 almas por tropa, entre os homens que enviaram acima de 51 a média chegou a c. 71 escravos por tropa entre 1824 e 1830!
Fonte: http://migre.me/iepC3

Escravidão negra em São Paulo e no Brasil - (Piquete e os Bantos na Rota "que passa a levar os cativos para a região das minas").

Escravidão

MAPA
As rotas do tráfico de escravos africanos para as Américas e Brasil. S. ref.
A presença dos povos africanos no Brasil data dos momentos iniciais da história do país. Os primeiros africanos chegaram entre 1550 e 1551 (séculos XVI e o XVII), durante o governo de Tomé de Sousa e se concentraram principalmente na região nordeste no território.
Os escravos eram trazidos principalmente ao Nordeste para a atividade açucareira, sobretudo para fazendas na Bahia e em Pernambuco. Em menos número eram enviados ao Pará, Maranhão e Rio de Janeiro. No final do século XVII, a descoberta do ouro na província de Minas Gerais eleva o volume do tráfico, que passa a levar os cativos para a região das minas. No século XVIII, o ouro sucede o açúcar na demanda de escravos, o café substitui o ouro e o açúcar no século XIX.
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GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...