terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Os Puris e os Botocudos (Transcrição)

O termo botocudo é a denominação dada pelos portugueses aos indígenas pertencentes a grupos de diversas filiações linguísticas e regiões geográficas, uma vez que a maior parte usava botoques labiais e auriculares, acessórios que na verdade eram peças arredondadas, as vezes até de grandes dimensões, que fixavam nos lóbulos das orelhas e nos lábios, conferindo-lhes aparência particularmente assustadora.
Os Botocudos, também chamados Boruns ou Aimorés, pertenciam ao tronco macro-gê (grupo não-tupi-guarani) como os Goitacases e viviam do sul da Bahia ao norte do Espírito Santo e região do vale do rio Doce. Ainda há botocudos nas bacias dos Rios Mucuri e Pardo. Caracterizavam-se por sua violência. Consta em várias citações que tinham o costume da antropofagia, atacando aldeias de Puris ou de Goitacases, seus adversários tradicionais, ou caravanas de viajantes e até fazendas de sesmeiros, incendiando o que encontravam no caminho.
Cronistas antigos já atestavam que os Goitacases falavam uma língua diferente da língua tupi - era mais "bárbara" e "truncada" e os tupis não a compreendiam. Chamavam estes povos Gês de Tapuias (bárbaros, inimigos). Já a língua dos Puris era diferente da dos demais indígenas de outras tribos, caracterizava-se por um vocabulário esparso, do qual alguns viajantes fabricaram pequenos dicionários. A língua puri era falada nos vales do Itabapoana, médio Paraíba do Sul e nas serras da Mantiqueira e das Frecheiras, entre os rios Pomba e Muriaé. Dividia-se em três subgrupos: sabonan, uambori e xamixuna.
Com a descoberta do ouro nas proximidades, os bandeirantes passaram a investir nesta região e a partir de 1780 começou um verdadeiro extermínio aos Puris. Com a crise do ouro, existia a preocupação em aumentar os campos de minerações e, sabendo-se da existência de ouro na região, de imediato organizaram-se expedições, sendo a primeira em Julho de 1780 por um ano, quando ocorreram várias mortes e escravização de índios Puris.
A segunda expedição, de Julho de 1781, foi mais desbravadora ainda. Abriram-se caminhos por toda a região, seguida de distribuição de terras e incentivo à mineração e à agricultura. Os conflitos entre índios e brancos se tornaram então cada vez mais frequentes e contínuos, acarretando na matança dos índios que não eram considerados pelos “invasores”, ou melhor, pelos europeus, donos das terras nem seres dignos de respeito.
Com isto, viu-se a necessidade de intensificar o processo de “civilização”, criando aldeamentos sem nenhum critério, misturando-se tribos e etnias diferentes, introduzindo a eles os valores europeus, sem nenhum respeito à sua cultura nativa. Os índios que se rebelavam ou aqueles que não se submetiam eram caçados e praticamente exterminados, através inclusive de guerra bacteriológica principalmente com o vírus da varíola introduzida nas aldeias através de presentes.
Também eram comuns massacres promovidos por soldados do governo e até mesmo o estímulo de guerras entre tribos, além de matanças isoladas, promovidas por fazendeiros, que se viam no direito de eliminar “obstáculos”. Os índios Puris só conseguiram sobreviver por mais tempo devido à sua imersão em matas e serras de difícil acesso. Até o final do século XIX, mantinha-se boa parte de sua cultura e costumes, alguns destes ainda preservados por famílias que se dizem descendentes destes indígenas.
Os Puris tinham sua sociedade composta por um chefe, por um pajé e homens e mulheres com funções distintas. O chefe era eleito pela astúcia, braveza e habilidades de guerreiro e não tinha poder efetivo sobre seu povo: Ao pajé se destinavam as tarefas religiosas e rituais de cura; aos homens cabiam a fabricação de armas, a caça e a guerra; as mulheres cuidavam da colheita, de recolher as caças abatidas e cuidar das vasilhas e demais utensílios usados na tribo.
Cada índio podia escolher mais de uma esposa, eram polígamos. A sociedade indígena desta espécie não exercia a agricultura nem a navegação, retiravam da natureza seus meios de subsistência. Por isso, viviam em habitações provisórias como nômades.
Eram devotos de várias entidades poderosas, contemplavam a natureza e seus fenômenos como deuses. Usavam colares protetores para afastar animais ferozes. Ressalta-se o papel do pajé como símbolo maior do poder da religião entre os índios. Após o falecimento, eram colocados em vasos de barro junto a seus pertences e sua habitação abandonada por medo do espírito do morto.
O significado da palavra Puri, em tupi, pode ser "… gentinha ou povo miúdo ou comedor de carne humana”, contudo esta segunda não pode ser comprovada apenas pelos relatos dos viajantes da época. Também há relatos descrevendo os Puris como traiçoeiros e desumanos com os homens brancos, contudo esses atos podem ser tidos como resistência contra as agressões para defesa de seu território, sua família, sua tribo. Para o autor Cláudio Moreira Bento:
"…Não se conhecia fato algum de um Puri que haja matado um branco. Quando os brancos embrenhavam-se na mata para colher a planta medicinal poaia, ao encontrarem os Puris estes se punham a correr arriscando-se furtivamente a apanharem para seus usos as ferramentas dos brancos. O próprio nome Puri significava na língua deles gente mansa ou tímida."
Quanto aos costumes e hábitos indígenas, a contradição da busca por riquezas pelos portugueses e a indiferença do índio pelas coisas materiais eram fatores que o homem branco não conseguia compreender, pareciam exóticos, incompreendidos e mal-interpretados. Eram opostos extremos, os índios almejavam a harmonia com a terra para o seu sustento e o europeu buscava apenas a riqueza, adentrando a mata e tomando posse do que antes era de todos, e que, a partir de então, passaria a ser do homem branco.
Os Puris foram descritos como calmos e receptivos por alguns e valentes e armados, por outros, de fato, podemos perceber que o homem branco facilmente os combateu. Os brancos adentraram a mata fechada, favorecendo embates entre os exploradores e os índios. Com a exploração das terras, o índio também foi empregado. Sabe-se que leis tratavam de impor que não fossem exterminados, mas como em toda história brasileira e, nesta região não seria diferente, a extinção dos indígenas ocorreu. Os Puris sumiram da área sem deixar rastros não existindo sinais de quando partiram, mas sabe-se que a sua extinção se deu ainda no século XVIII.
Até pouco tempo julgava-se extinta a cultura e o povo Puri, porém, mais recentemente, tem-se notícia da existência de inúmeros descendentes que guardam a língua, a história, os costumes e outros saberes, além de marcarem presença no folclore e no imaginário religioso. Os Índios Puris são lembrados até hoje através de suas heranças culturais, podendo-se destacar a Dança de Caboclopor regiões mineiras, uma das mais importantes manifestações folclóricas daquela região.
De acordo com pesquisas realizadas, esta dança era praticada pelos próprios índios Puris. Com o passar do tempo e devido à forte perseguição à sua cultura, principalmente às de maior expressão, como as danças e rituais religiosos, o costume foi sendo esquecido pelos remanescentes, inibidos, e talvez proibidos de cultuar e praticar seus costumes.
A principal fonte de documentação dos Puris no momento encontra-se perdida. O padre Manuel Eufrazio de Oliveira, sucessor do padre Francisco das Chagas Lima (1757-1832) que catequizou esses índios quando foi pároco de Queluz na divisa entre os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro, mencionou a existência de um catecismo bilíngue elaborado pelo Pe. Francisco e que o teria enviado ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. O conhecimento dessa língua ficou prejudicado pela falta de documentação. Restam apenas algumas listas de palavras.
Alberto Torrezão, responsável pelo melhor material conhecido dos Puris, em 6 de setembro de 1885 encerra suas anotações com os ensinamentos de dois remanescentes dos puris, um já idoso e outro seu sobrinho-neto, Manoel José Pereira e Antônio Francisco Pereira, que lhe passaram alguns vocábulos desta língua desconhecida, resultando em uma amostra escassa. Nesta ocasião encontravam-se domiciliados em terras dos Srs. Frades, na localidade do Gramma, a três léguas aproximadamente daquele arraial, o Arraial do Abre-Campo em MG.
Com esforço e dedicação podem ser realizadas pesquisas e escavações arqueológicas nos sítios e fazendas por toda região sul capixaba e norte fluminense para resgate de uma definitiva fonte de pesquisa sobre os índios que habitaram a região. Além de é claro fornecer material que confirme que a ocupação do sul capixaba foi diferente de todo os demais pontos do Estado. (Fonte: http://migre.me/hewYx)
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Nota: Piquete-SP - Serra de Jaguamimbaba: Mesorregião do Vale do Paraíba Paulista
A mesorregião do Vale do Paraíba Paulista é uma das quinze mesorregiões do estado brasileiro de São Paulo. É formada pela união de 39 municípios agrupados em seis microrregiões.
O Vale do Paraíba, em sua porção paulista, encontra-se a leste do estado, sendo eixo de ligação entre os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro e entre as duas maiores metrópoles nacionais. Entre as Serras da Mantiqueira e do Mar, possui um importante e diversificado pólo industrial.
Seu nome advém do Rio Paraíba do Sul, que atravessa e dá personalidade a toda a região. Fonte: http://migre.me/hexin
                                            

Povoamento da América

Teoria Malaio-Polinésia e Australiana
Esta teoria defende que diversas tribos teriam se utilizado de canoas primitivas e que indo de ilha em ilha rumo a leste teriam chegado na América do Sul. O principal defensor desta teoria foi o antropólogo francês
Paul Rivet, que defendeu esta teoría em 1943. Não negava a passagem do homem pela Beringia apenas defendia que a chegada do homem na América teria ocorrido por mais de uma rota. Esta passagem teria ocorrido em dois momentos e de dois lugares diferentes. Primeiramente da Austrália 6.000 anos antes de Beringia e da Melanesia um pouco mais tarde Fonte: http://migre.me/hevd7
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O estreito de Bering separa a América da Ásia. A teoria mais aceita indica que por ali entraram os primeros homens que chegaram à América.
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Nota: Pesquisadores descobrem marcas de DNA polinésio em índios botocudos
Trechos do DNA de populações polinésias foram encontrados no genoma preservado no crânio de índios brasileiros do século 19. Descoberta pode ajudar a compreender as ondas migratórias que povoaram a América
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CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Identification of Polynesian mtDNA haplogroups in remains of Botocudo Amerindians from Brazil
Onde foi divulgada: periódico PNAS
Quem fez: Vanessa Faria Gonçalves, Jesper Stenderup, Cláudia Rodrigues-Carvalho, Hilton P. Silva, Higgor Gonçalves-Dornelas, Andersen Líryo, Toomas Kivisild, Anna-Sapfo Malaspinas, Paula F. Campos, Morten Rasmussen, Eske Willerslev e Sérgio Danilo J. Pena
Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais
Dados de amostragem: Dois crânios de índios botocudos mortos no século XIX
Resultado: Os pesquisadores descobriram no genoma preservado nesses crânios alguns trechos de DNA pertencentes a populações que habitam a Polinésia, nos sudeste asiático. Os testes genéticos foram realizados em dois laboratórios diferentes, no Brasil e na Dinamarca, para garantir a confirmação dos dados. Fonte: http://migre.me/hevvy

Fonte: Blog da Elis http://migre.me/hevQg

A TOPONÍMIA JAGUAMIMBABA E A CIDADE DE SÃO PAULO - DECRETO Nº 15.688, DE 9 DE FEVEREIRO DE 1979.

RETIFICA A REDAÇÃO DOS ITENS XXVIII, XXXII E CLXIII DO ARTIGO 1º, DO DECRETO Nº 14.670, DE 26 DE AGOSTO DE 1977.
Olavo Egydio Setubal, Prefeito do Município de São Paulo, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei, e nos termos do artigo 39, item XIX, do Decreto-Lei Complementar Estadual nº 9, de 31 de dezembro de 1969, DECRETA:
Art. 1º Fica retificada a redação dos Itens XXVIII, XXXII e CLXIII do artigo 1º, do Decreto nº
14.670, de 26 de agosto de 1977, como segue:
"Item XXVIII - RUA BENTO DO AMARAL DA SILVA - código CADLOG 69.727-3, a Rua "40" (Setor 152 - Quadras: 233, 320, 321, 322 e 324; AR-VP). Começa na Rua "28" (agora com a denominação de Martim Lumbria) e termina na Rua "52" (agora com a denominação de Coruqueamas), situando-se entre as Ruas "16" (agora com a denominação de Jaguamimbaba) e "55" (agora com a denominação de Clemente Falcão), no 3º Distrito - Itaquera."
"Item XXXII - RUA CACHOEIRA BRANCA - código CADLOG 62.766-6, a Rua "5" (Setor 152 - Quadras: 335 e 336/AR-VP). Começa na Avenida Baronesa de Muritiba e termina na Rua "40" (agora com a denominação de Bento do Amaral da Silva), situando-se entre as Ruas "50" (agora com a denominação de Cotitambaré) e "52" (agora com a denominação de Coruqueamas), no 3º Distrito - Itaquera."
"Item CLXIII - RUA VICENTE ROBERTO - código CADLOG 70.753-8, a Rua "22" (Setor 152 - Quadras: 039 e 040/AR-VP). Começa na Rua Vicente Franco Tolentino e termina em divisa de loteamento, situando-se entre a Avenida Manuel Pimentel e a Rua "3" (agora com a denominação de Pixuna), no 26º Subdistrito - Vila Prudente."
Art. 2º As despesas com a execução do presente decreto correrão por conta das verbas próprias do orçamento.
Art. 3º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Prefeitura do Município de São Paulo, aos 9 de fevereiro de 1979, 426º da fundação de São Paulo. Fonte: http://migre.me/herNf

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

JOÃO PEREIRA BOTAFOTO NA SERRA DE JAGUAMIMBABA

Em 1560, o governador geral Mem de Sá, tendo expulsado os Franceses da Baía de Guanabara, deteve-se na Capitania de São Vicente e "providenciou para que o provedor Brás Cubas e o mineiro Luís Martins fossem ao sertão a dentro a buscar minas de outro e prata". Os sertanistas percorrem trezentas léguas de sertão em busca de outro e prata. Partindo de São Paulo e passando por Mogy das Cruzes, desceram o rio Paraíba, guiados pelos índios até a paragem de Cachoeira, onde encontraram o caminho que atravessava do litoral para a serra acima e tomando por esse caminho subiram a serra de Jaguamimbaba (Mantiqueira ) , forma à barra do rio das Velhas e correram a margem do rio São Francisco até o Pará-Mirim, donde voltaram pelo mesmo caminho.
Navegando a favor da correnteza nas águas do rio Paraíba do Sul, os paulistas e outros sertanistas e aventureiros atingiam as terras de Guapacaré ( atual Lorena ) e transpondo o rio "antes dele encachoeirar-se ", atravessavam a garganta do Embaú, por onde se transpunha a serra da Mantiqueira e penetravam os sertões mineiros. As expedições de João Pereira de Souza Botafogo (1596), de Martim Corrêa de Sá e Anthony Knivet (1597), de André de Leão e Wilhelm Glimmer ( 1601), Jerônimo da Veiga ( 1643), Sebastião Machado Fernandes Camacho (1645), de Fernão Dias Paes (1674), atravessaram o Vale do Paraíba, percorrendo o rio e as velhas trilhas, abrindo o chamado "caminho geral do sertão", que ligava a vila de São Paulo aos primeiros núcleos de povoamento nos sertões do Paraíba e daqui às minas dos Cataguás, de Taubaté e da Gerais.
Desde os primeiros anos do século XVII "foi esse caminho senhoreado e freqüentado pelos paulistas, tornando-se a linha de penetração mais importante do Brasil, senão na América do Sul" , até a abertura do "caminho novo de Garcia Rodrigues ", que ligou, diretamente, Rio de Janeiro às Minas Gerais.
http://migre.me/hdBJG
 Pico da Meia Lua - Serra de Jaguamimbaba

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

3 povos da pré-história brasileira

Os arqueólogos dividem os antigos habitantes de nosso país em três grupos, de acordo com a sua forma de viver e ferramentas. Assim, temos os povos caçadores-coletores, os povos do litoral e os povos agricultores. Conheça estes 3 povos que viviam na pré-história brasileira. Estes grupos seriam, posteriormente, denominados pelos conquistadores europeus de índios.
Esta lista trata do
Brasil Pré-Colonial. Para conhecer mais sobre assunto e a forma que os primeiros habitantes chegaram no Brasil, dê uma boa lida no Resumo sobre a Pré-História Brasileira. Fique ligado, também, em outros artigos legais sobre o tema.
5 etapas da evolução humana
3 fases da pré-história
Povos Caçadores-Coletores
Pintura Rupestre no Brasil
Os povos caçadores-coletores ocuparam boa parte do território nacional, do Sul ao Nordeste, entre 50 mil e 2500 anos atrás, aproximadamente. No geral, viviam em cavernas, em espaços abertos ou florestas. Usavam, para caçar, arcos e flechas, boleadeiras e instrumentos de pedra em forma de bumerangue. Estes povos se alimentavam da carne da caça de pequenos animais, peixes, moluscos e frutos silvestres. No Nordeste, eles habitaram cavernas e deixaram grande quantidade de arte rupestre. Estas pinturas representavam figuras humanas, cenas de caça, danças e guerras. No Sudeste, os povos caçadores-coletores são denominados de tradição Humaitá. No Sul, são chamados de tradição Umbu.

Povos do Litoral

Sambaqui
Os povos do litoral habitaram a costa do Brasil, desde o Espírito Santo até o Rio Grande do Sul, há cerca de 6 mil anos atrás. Eram povos coletores, mas sua dieta se baseava, principalmente, na abundância de alimentos que coletavam na orla marítima, como peixes, moluscos e crustáceos. Eles usavam o fogo e, devido à grande oferta de comida, fixavam-se em muitos lugares sem a necessidade de constante deslocamento. Fabricavam arpões e anzóis de ossos e poliam seus instrumentos. Alguns arqueólogos acreditam que as conchas dos moluscos que comiam e os instrumentos que utilizavam iam se amontoando, criando enormes dunas de conchas chamadas de sambaquis, ou concheiros. Outros arqueólogos afirmam que os sambaquis eram construídos propositalmente. Estes concheiros também eram utilizados como local onde enterravam seus mortos.

Povos AgricultoresCerâmica da Ilha de Marajó

Os povos agricultores ocupavam várias regiões do país, entre 3500 e 1500 anos atrás, aproximadamente. No geral, habitavam em cabanas ou casas subterrâneas. Estes povos conheciam a cerâmica, os corantes, compostos medicinais naturais, plantavam mandioca e praticavam a coivara, ou seja, queimadas para limpar a terra. A mais conhecida cultura cerâmica deste grupo é a cerâmica marajoara, da Ilha de Marajó. Esta cerâmica apresenta decoração e tamanho peculiares. No Rio Grande do Sul, os povos agricultores eram chamados de itararés. No litoral Sudeste e Nordeste, eram conhecidos como tupis-guaranis. Foram estes os povos que entraram em contato com os portugueses, quando estes chegaram ao Brasil. Muitos foram escravizados e uma boa parte morreu decorrente de guerras e doenças trazidas pelos europeus. (

Teoria da presença de fenícios no Brasil

A Teoria da presença de fenícios no Brasil, também referida como simplesmente como Fenícios no Brasil, é uma teoria levantada por diversos autores, de que o Brasil foi visitado por navegadores fenícios na Antiguidade, a partir de registros sob a forma em inscrições e de artefatos. Em complemento a esses testemunhos materiais, são apontadas também semelhanças entre as línguas indígenas do Brasil e da América e as antigas línguas semitas e, ainda, a semelhança de tradições indígenas brasileiras, como por exemplo a mitologia tupi-guarani, com antigas tradições mediterrâneas. Alguns dos principais proponentes desta teoria são Ludwig Schwennhagen e Bernardo de Azevedo da Silva Ramos
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História
As hipóteses mais antigas de que o continente americano poderia ter sido povoado por fenícios foi proposta por Robertus Comtaeus Nortmannus em 1644 e por Georg Horn em 1652.1 2
Schwennhagen, em sua obra sobre a história antiga do Brasil, em que expõe uma teoria da presença de fenícios no território do atual, cita o trabalho de Onfroy de Thoron (Gênova, 1869), que trata de viagens das frotas do rei Hirão de Tiro, da Fenícia, e do rei Salomão, da Judeia, no rio Amazonas, nos anos de 993 a.C. a 960 a.C.. Em apoio a essas ideias, Schwennhagen apresenta letreiros e inscrições como evidências, afirmando serem em maior parte escritos com letras do alfabeto fenício e da escrita demótica do Egito, observando encontrarem-se também inscrições com letras da escrita sumérica, antiga escrita babilônica, e letras gregas e mesmo latinas.
A obra de Silva Ramos também apresenta letreiros e inscrições do Brasil e da América, que são comparados com inscrições semelhantes dos países do velho mundo, observando-se homogeneidade na escrita.
Schwennhagen cita Diodoro Sículo, História Universal, Livro 5º, Cap.s 19 e 20 ([1], texto em inglês) como exemplo de relato da primeira viagem de uma frota de fenícios a ter atravessado o Atlântico e chegado às costas do Nordeste do Brasil. Argumenta que, para esse fim, os navegadores fenícios teriam recorrido às correntes marítimas, propícias para a travessia.
Schwennhagen afirma que a língua tupi pertence à grande família das línguas pelasgas, sendo um ramo da língua suméria. Em seu trabalho refere que as sete tribos da nação tupi residiam em um país chamado Caraíba, um grande pedaço de terra firme localizado onde hoje fica o mar das Caraíbas, onde se tinham refugiado da desmoronada Atlântida. Chamaram-se "Caris" e eram ligados aos povos cários, da Cária, no Mediterrâneo. Em apoio a este conceito cita a História do Brasil de Francisco Adolfo de Varnhagen, para confirmar a tradição de uma migração dos Caris-Tupis de Caraíba para o norte do continente sul-americano, tradição que sobrevive ou sobrevivia ainda entre o povo indígena da Venezuela. Cita também o padre António Vieira, que afirma que os tupinambás e tabajaras contaram-lhe que os povos tupis migraram para o Norte do Brasil pelo mar, vindos de um país não mais existente. O país Caraíba teria desaparecido progressivamente, afundando no mar, e os tupis salvaram-se rumando para o continente. Os tabajaras diziam-se o povo mais antigo do Brasil, e se chamavam por isso "tupi-nambás", "homens da legítima raça tupi", pagando o desprezo de parte dos outros tupis, com o insulto "tupiniquim" e "tupinambarana", tupis de segunda classe. Sempre se conservou a tradição de que os tupis tinham sete tribos, segundo o autor. Diferencia também o povo tapuia do povo tupi, dizendo serem os tapuias verdadeiros indígenas brasileiros.
De acordo com Schwennhagen, o continente americano é a lendária ilha das Sete Cidades. Diz o autor que tupi significa "filho ou crente de Tupã". A religião tupi teria aparecido no Norte do Brasil cerca de 1050 a 1000 a.C., juntamente com os fenícios, propagada por sacerdotes cários, da ordem dos piagas. Os piagas (de onde deriva pajés) fundaram no Norte do Brasil um centro nacional dos povos tupis, denominando Piaguia a esse lugar, de onde formou-se o nome Piauí. Esse lugar era as Sete Cidades (hoje Parque Nacional de Sete Cidades). A Gruta de Ubajara teria sido fruto de escavações para retirada de salitre, produto comercializado pelos fenícios. A cidade de Tutóia no Maranhão teria sido fundada por navegadores fenícios e por emigrantes da Ásia Menor que chegavam em navios fenícios, que escolheram o local para construir uma praça forte, de onde dominariam a foz do rio Parnaíba.
"Seres, Sóis e Sinais"
Os relatos de navegantes do Novo Mundo em busca das Índias revelam mais do terreno do mito do que da experiência. O coronel inglês Percy H. Fawcett, que acreditava na existência da "civilização remota do Y Brazil" - cujas sete cidades se alinhariam do Mato Grosso à Amazônia, em busca das "cidades perdidas" - ressaltava em seus escritos o aspecto mais fantasioso do mundo primitivo brasileiro que, desde o século XVI, deixou de ser um campo aberto à fantasia estrangeira: ocasião em que vieram as "missões estrangeiras" em busca do "El Dorado".3
Descobertas recentes da arqueologia brasileira desconstroem a existência da "Cidade das Portas de Ouro" e não acolhem fenícios e nem marinheiros de Salomão em suas florestas. Não podiam saber que o Brasil era a terra dos "pardos nus", armados de arcos e flechas e com uma cultura de origem. Ambrósio Feliciano Brandão foi o primeiro a assinalar – no Diálogo das Grandezas do Brasil – que havia no estranho país, sinalizações de uma arte "mui antiga".3
Interessado pela antropologia, o Imperador Pedro II do Brasil contribuiu para a arqueologia com a criação de instituições de pesquisa.3 Com a Proclamação da República do Brasil, os museus se tornaram centros de estudos do passado remoto enquanto que, em Belém, o zoólogo suíço Emílio Goeldi reorganizava as suas pesquisas com influência na arqueologia da região. Foram estudiosos estrangeiros que deram início à pesquisa arqueológica no Brasil no século XIX, com ênfase nos "achados das pedras pintadas ou furadas" presentes nas narrativas do folclore. Auguste de Saint-Hilaire e Carl Friedrich Philipp von Martius com pesquisas voltadas especialmente para "antiguidades indígenas" e pinturas rupestres, e o botânico Peter Wilhelm Lund. Este último, mais interessado no estudo de fósseis de animais extintos, fixou residência na aldeia de Lagoa Santa em 1834, para pesquisar as centenas de grutas da região. Lund viria a descobrir o Homem de Lagoa Santa, não tivesse interrompido as pesquisas, em 1844.4 J.A. Padberg-Drenkpohl foi contratado por um museu para realizar escavações arqueológicas em Lagoa Santa, entre 1926 e 1929, porém obteve resultados fracos. Kurt Nimuendaju, por exemplo, foi mais feliz, com a descoberta da cultura "Santarém".5
Essa movimentação de curiosos e estudiosos resultou na publicação do primeiro manual de arqueologia brasileiro, por Angyone Costa, em 1934. Três anos depois, surgiu uma contribuição na forma de "primeira abordagem antropológica da arte rupestre em Sant’Ana da Chapada", pesquisada por Herbert Baldus. Em 1941 José Anthero Pereira Jr. rechaçou as fantasias elaboradas em torno das inscrições primitivas, dadas como presença de fenícios, hebreus e "atlântidas".3
Durante muito tempo, o “novo mundo” foi dado como de povoamento tardio, se comparado com as idades mais remotas do Homo sapiens, por volta dos 14 mil anos. Demorou, até que estudos científicos aceitassem a ocupação da América do Sul como datada de muito antes, com evidências da presença humana em patamares que foram recuando, do Homem de Lagoa Santa, até 47 mil anos – datação que se aproxima daquelas obtidas recentemente pela antropóloga Niède Guidon nos abrigos mais antigos do Parque Nacional Serra da Capivara, no Estado do Piauí, local do sítio arqueológico de Pedra Furada e Toca do Boqueirão – remoto sítio pré-histórico continental e cujo acervo é também composto de pinturas e inscrições da chamada “tradição Nordeste”. A entrada dos autores dessas “marcas”, Niède Guidon acredita ter acontecido em vagas sucessivas de grupos mongolóides “saindo de vários lugares e seguindo diferentes caminhos” pela rota do norte, através do Estreito de Bering. Ainda segundo Niède Guidon, a idade dessa “movimentação” poderá recuar ainda mais à medida que avançam os estudos da pré-história brasileira, cujos registros populacionais se encontram marcados em três grande áreas: o Litoral, a Amazônia e o Interior. 3
Inscrição de Pouso Alto às margens do Paraíba
No dia 13 de setembro de 1872 o Instituto Histórico e Geográfico do Brasil foi notificado do encontro em "Pouso Alto, às margens do Paraíba", por Joaquim Alves da Costa, de inscrições gravadas em uma pedra. Uma transcrição da inscrição foi enviada ao IHGB. Despertaram grande interesse no Brasil, sendo estudadas primeiramente por Ladislau de Souza Mello Netto, que fez uma primeira tradução. Diante de críticas e da dificuldade em encontrar Joaquim Alves da Costa, a localidade exata e a pedra, Ladislau Netto declarou em um momento mais tarde serem apócrifas as inscrições. O francês Ernest Renan afirmou serem as inscrições fenícias, de idade de cerca de 3000 anos.
Quase um século depois, nos anos 1960, nos EUA, Cyrus H. Gordon, da Universidade Brandeis, em Boston, reconhecida autoridade em línguas mediterrâneas, confirmou serem inscrições fenícias e as traduziu. Gordon era de opinião que a inscrição continha elementos de estilo fenício que eram desconhecidos no século XIX e concluiu que era genuína.6 Seu texto em português é:
Somos filhos de Canaã, de Sidon, a cidade do rei. O comércio nos trouxe a esta distante praia, uma terra de montanhas. Sacrificamos um jovem aos deuses e deusas exaltados no ano de 19 de Hirão, nosso poderoso rei. Embarcamos em Ezion-Geber, no mar Vermelho, e viajamos com 10 navios. Permanecemos no mar juntos por dois anos, em volta da terra pertencente a Ham (África), mas fomos separados por uma tempestade, nos afastamos de nossos companheiros e, assim, aportamos aqui, 12 homens e 3 mulheres. Numa nova praia que eu, o almirante, controlo. Mas auspiciosamente passam os exaltados deuses e deusas intercederem em nosso favor.
Cf. Langer 2001,
Os debates e a polêmica em torno dessa inscrição persistem até hoje, a exemplo da pedra de Kensington (EUA, descoberta ao final do séc. XIX). Desde 1872, a maioria dos estudos epigráficos apontam a inscrição da Paraíba como fraudolenta: S. Euting (1873-74), M. Schlottmann (1874), J. Friedrich (1968), F. M. Cross Jrs. (1968), O. Eissfeldt (1970), Hartmut Schmokel (1970). Quatro epigrafistas defenderam sua autenticidade: Cyrus Gordon (1967), L. Deleat (1969), Lienhard Oelekat (1968), Alb van den Branden (1968). As duas maiores autoridades em feniciologia do Oitocentos, Ernest Renan e J. Bargés, ao que sabemos, omitiram-se de qualquer opinião. Outro estudioso, Jacob Prag (1874), discordou da análise de S. Euting, mas também não elaborou maiores comentários.
Langer escreve que "O realizador do documento conhecia muito bem os membros do Instituto, pois endereçou a carta para seu presidente, o Marquês de Sapucaí."
Inscrição da "Pedra-lavrada na província da Parahiba", em Jardim do Seridó, RN
A interpretação de Bernardo de Azevedo da Silva Ramos para a inscrição de "Pedra-lavrada na província da Parahiba", registrada por Francisco Pinto (1864) e Francisco Soares Retumba (1886), que Ludwig Schwennhagen demonstrou localizar-se em Jardim do Seridó, Rio Grande do Norte, na margem do rio Seridó, e que Silva Ramos considera de origem grega, é:
"700 / Signos / Capricórnio / Pégaso / Peixe / Carneiro / Touro / Dióscros / Caranguejo / Leão / Virgem / Balança / Escorpião / Sagitário / Vênus / Serpentuário / Hidra / Serpente / Cisne / Staurus / Iléias / Hyades / Centauro / Baleia / Orion / Ursa Maior / Ursa Menor / Boeiro / Coroa (boreal) / Hércules / Lira / Eridano / Perseu / Águia / Cão Pequeno / Molossos / Lebre / Delfim / Cérbero / Lobo / Íris/Flecha / Triângulo / Júpiter / Marte / Luz / Sol / Saturno / Mercúrio / Terra / Cocheiro / Taça / Corvo / Navio / Altar /".7 8 (Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.   http://migre.me/h6aeX)

História -

O termo tamoios se refere a uma aliança de povos indígenas do tronco lingüístico tupi que habitavam a costa dos atuais estados de São Paulo (litoral norte) e Rio de Janeiro (Vale do Paraíba fluminense). Esta aliança, liderada pela nação tupinambá, congregava também os guaianazes e aimorés. Portanto "tamoio" não se trata de um etnônimo, ou seja, de uma tribo ou nação indígena específica.
O termo "tamoio" vem "tamuya" que em língua tupi significa "os velhos, os idosos, os anciãos", indicando que eles eram as mais antigas tribos tupis, os que mais prezavam os costumes tradicionais.
A aliança de tribos, conhecida como Confederação dos Tamoios, foi motivada pelos ataques dos portugueses e mestiços vicentinos (da atual cidade de São Vicente), liderados por João Ramalho e pelo cacique Tibiriçá, que procuravam capturar escravos entre os indígenas para trabalhar nas primeiras plantações de cana-de-açúcar.
A aliança foi formada, em 1560, por três experientes caciques tupinambás e mais algumas aldeias das etnias goitacás, guaianás e aimorés, com o claro objetivo de dar combate aos portugueses (por eles chamados de "perós") e às tribos que os apoiassem. Por décadas, os Tamoios foram a única resistência organizada contra a colonização portuguesa. Segundo relatos dos Jesuitas, os tamoios impuseram memoráveis vitórias utilizando apenas 160 canoas, embora algumas delas tivessem 13 metros de comprimento e 30 tripulantes.
O líder de maior autoridade dentro da coalizão era o cacique tupinambá Cunhambebe. Enquanto ele viveu, a coalizão antilusa foi bem sucedida tendo recebido, inclusive, apoio logístico e alguns contigentes franceses. Consta que na aldeia de Cunhambebe, no sítio da atual cidade de Angra dos Reis, havia no meio da taba uma peça de artilharia dada pelos franceses. Os jesuitas dão conta de que o cacique atirava com um canhonete por sobre o ombro. Operacional ou mero enfeite, ela seria uma evidência do poder dos tamoios.
Os relatos do mercenário Hans Staden também confirmam a força dos Tamoios, capazes de sitiar Bertioga várias vezes apesar dos esforços dos 5 irmãos Braga: João, Diogo, Domingo, Francisco e André. Bem como participaram ativamente na escola jesuíta que deu origem à cidade de São Paulo.
Cunhambebe morreu de varíola e a direção da coalizão passou a outro cacique-fundador da coalizão, Aimberê, que comandava os guerreiros da baía de Guanabara. Os portugueses convenceram o cacique Temiminó Araribóia, que tinha sido expulso por Aimberê da ilha dos Gatos (atual Ilha do Governador, na atual cidade do Rio de Janeiro) para as bandas da capitania do Espírito Santo, a se juntar a ele em troca das terras na baía de Guanabara.
A coalizao foi enfraquecida pela saída dos Guaianases, que fizeram um acordo em separado com os Jesuítas. Em 1567, os portugueses e os Temiminós destruíram a França Antártica, apesar da ajuda da Confederação dos Tamoios aos franceses (por eles chamados de maíres). Os remanescentes franceses e tamoios fugiram para a região da atual cidade de Cabo Frio. Os franceses derrotados retornaram a Europa, mas os Tupinambás prosseguiram seus ataques a recém-fundada cidade do Rio de Janeiro.Finalmente, em 1575, uma força expedicionária de quatrocentos lusos e setecentos nativos catequizados de varias etnias cercaram a região de Cabo Frio por terra e mar. Os tupinambás tamoios se renderam e entregaram suas armas, mas os portugueses massacraram todos os índios desarmados. Foi o fim da Confederação dos Tamoios. Os Goitacases prosseguiram a luta sozinhos por vários anos em torno da atual cidade de Campos dos Goytacazes.
O 2º Distrito de Cabo Frio chama-se Tamoios por ter sido um dos últimos focos de resistência da Confederação dos Tamoios.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tamoios - http://migre.me/h678W

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Catequese dos moromomís - Janeiro de 1555


"Quanto ao prisioneiro Guaianá, após um tempo passado no colégio dos jesuítas, evadiu-se para junto de seus parentes da Serra de Jaguamimbaba" (2).
 
Fotne: Anchieta Apostolo do Brasil pág 169 http://migre.me/h2BIY

domingo, 15 de dezembro de 2013

Introdução à Desconhecida Pré-História Brasileira (Transcrição)

Os vestígios megalíticos não são as únicas construções líticas antigas encontradas no território do Brasil. Assim, na região de Itaúna, no Estado de Minas Gerais, Pepe Chaves e J. A. Fonseca, pesquisadores independentes, estão investigando os misteriosos “muros de escravos”, que ainda não podem ser datados com seguridade, mas muito provavelmente remontam a um passado muito remoto. Fonte: http://migre.me/h1fCA

"Muros de escravos" em Itaúna/MG (Foto: Expedição J.A. Fonseca/Pepe Chaves).


Folder produzido pela Prefeitura Municipal, 2005.
Fonte: Licínio Filho e outros - Blog Daqui de Pitangui-MG - http://migre.me/h1fdi
 
Parafraseando: Separando Vila Boa de Goiás do Rio de Janeiro, eram consumidos cerca de três meses de viagem. Caminho que passava por Pitangui, em Minas Gerais, chegando em Sabará permitindo o abastecimento da nova região aurífera, a imigração e o escoamento da sua produção mineral. Seguindo em direção ao Sul, deparava-se com matas do Rio Grande e Rio das Mortes. Por outro lado, uma vez que está ultima região antes da Criação da Comarca do Rio das Mortes  pertenceu a jurisdição da Vila de Guaratinguetá, alcançava São João Del Rei, que se tornou por sua vez, sede da Comarca do Rio das Mortes.  Em demanda de Santa Ana do Sapucai alcaçava-se o Alto Sapucai, passando por Marmelópolis transpunha-se o Alto da Serra, espaço colonial de Piquete-SP, Caminho Geral do Sertão em conformidade com o Mapa acima da Estrada Real. Em um primeiro momento seguia-se em demanda de Paraty, objetivando alcançar o porto de Sepetiba, rumo a cidade do Rio de Janeiro. Em um segundo momento a autorização de construção do caminho da Piedade em 1725, rumo a fazenda Santa Cruz foi pensado no proposito de evitar o caminho do mar pela via de Paraty, O caminho Novo da Piedade foi pensando objetivando o escoamento do Ouro de Cuiba, possibilitando alcançar a cidade do Rio de Janeiro exclusivamente por terra.  Essa é a tese que justifica afirmar que o Caminho Velho de Paraty é uma rota pré colombiana, Ramal do Peabiru, via para o Potosi.

Expedição RUTA 40 - Em Saenz Peña (Trasncrição)


Argentina, nesse momento.
Amanhã chegaremos em La Quiaca, onde daremos início a RUTA 40 (em vermelho no mapa), rota que corta o país de norte a sul. Lagunas coloridas, salares, vulcões, montanhas nevadas, desertos e geleiras compõem um dos caminhos mais belos do planeta. Estimamos 17 mil km a serem rodados, além de muito trekking, bike e acensões ao longo da viagem. Ao todo cruzaremos 13 parques nacionais. Ansiosos para começar o trabalho!
— com Cassandra Cury e Flamarion Benate. Fonte http://migre.me/h1cMx
 

As 3 Grandes Civilizações Perdidas

OS INCAS

Pizarro e seus comandados se aproximam de Cuzco para dominar os Incas...

A civilização Inca começou por volta do século XI, e durou 500 anos, até ser destruida pelo conquistador espanhol Francisco Pizarro, em 1531. De acordo com a lenda, num certo dia, numa ilha do lago Titicaca, um casal de deuses, que eram os Filhos do Sol, apareceu e percorreu as terras com uma varinha mágica. Onde a varinha afundasse os deuses Manco Capac e Mama Ocllo se estabeleceriam e fundariam a grande nação Inca. Isso, ainda segundo a lenda, aconteceu junto à colina de Huanacauri, onde surgiu a gloriosa Cuzco, capital do império Inca.
Já de acordo com os historiadores, a cidade de Cuzco foi fundada por grupos de índios Quichuas, vindos do norte da região que hoje é o Peru. O nome Inca não significa o nome do povo, mas era a maneira pela qual eram chamados seus reis ou imperadores, do qual o mais famoso foi Sapay Inca, conhecido como o Filho do Sol, que era tratado em vida como um semideus, e depois da morte, como um deus.
O império Inca se estendeu por uma vasta região. Se hoje, esta região englobaria, além do próprio Peru, o Equador, Bolívia e Chile. Mais tarde, com a colonização européia, todos estes países foram ocupados pelos espanhóis, e somente em 1810, através dos libertadores Simon Bolívar e José de San Martin, é que o continente sul-americano ficaria livre dos colonizadores espanhóis.
Os Incas adoravam o sol, chamado por eles de Viracocha, o criador. Tanto é que construiram a histórica Machu Picchu, uma cidade a 2500m de altitude destinada ao culto ao sol. Os Incas construiram estradas, implantaram um veloz sistema de comunicação e fizeram pontes suspensas. Estas eram tão perfeitas, que uma feita sobre o rio Apurímac, durou cerca de 300 anos! O principal meio de transporte dos Incas era o lhama. Ao contrário dos Astecas, os Incas não praticavam cerimônias religiosas sanguinárias, e com exceção do culto ao deus sol, os moradores podiam adorar a quem quisessem. As terras eram divididas em 3 partes, sendo uma parte do imperador, uma para os deuses e uma ficava para o povo. Mas de toda maneira, as terras pertenciam mesmo ao imperador. A parte dos deuses eram administradas por sacerdotes a serviço do imperador e a parte que cabia ao povo, era apenas para agricultura – principalmente da batata, mas o dono do pedaço de terra não podia negociá-lo. A terra era apenas ‘emprestada’ para o cultivo e alimentação do povo. Fonte: http://www.gentedanossaterra.com.br/civilizacoes.html
 

sábado, 14 de dezembro de 2013

Caminho Religioso Minas Gerais - São Paulo


Caminho Religioso da Estrada Real recebe a primeira placa de sinalização (Transcrição)

12 dez, 2013 as 01:45 PM | Arquivado em Minas, Turismo
Até abril de 2014 serão instalados 1.771 totens de sinalização que indicarão o caminho de peregrinação Foi descerrada hoje a primeira placa de sinalização do Caminho Religioso Estrada Real (CRER), na cidade de Caeté, na Grande BH. O evento contou com as presenças do secretário de estado de turismo, Agostinho Patrus, do Arcebispo Metropolitano de [...] - Fonte: http://migre.me/h10xU
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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

A SERRA DE JAGUAMIMBADA (MANTIQUEIRA) -Transcrição

Introdução
OS DESBRAVADORES ARROJARAM-SE aos perigos das áreas Proibidas, a partir dos contrafortes da Mantiqueira....
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ÁREAS PROIBIDAS
À PROCURA DO OURO e pedras preciosas, seguiram os bandeirantes, desde os primórdios da historia colonial, rumo ao interior. Da baia da Guanabara teria saído, em abril de 1531, a primeira expedição a tocar a Mata das Minas Gerais. Pandia Calógeras1 tentou reconstituir-lhe o roteiro, e Derby admitiu a possibilidade da entrada. Eram quatro portugueses a explorar o sertão da costa do Rio de Janeiro. Conta-nos Pero Lopes de Sousa, em seu Diário, que eles, durante sessenta dias, andaram cento e quinze léguas pela terra, sessenta e cinco delas por montanhas e cinqüenta por um campo muito grande. Basilio de Magalhães duvidava de que apenas quatro homens pudessem aventurar-se a tão profundo embrenhamento. Impossível, porém, nunca seria que, transposta a serra dos órgãos, houvessem os desbravadores vadeado o Paraíba, pisando a terra mineira. 1
De pontos diferentes outros buscaram ainda as cabeceiras do São Francisco, partindo ora do norte, ora do sul.
Estimulados por cartas régias, a prometerem honrarias e prêmios aos descobridores de riquezas, acompanhavam os cursos dos rios maiores e de seus afluentes. Contornaram, nas investidas, os Sertões do Leste, atual Mata Mineira e neles penetraram.


1 Pandiá Calógeras, As Minas do Brasil  e Sua Legislação - Geologia Econômica do Brasil, tomo I, pags. 17 e 19. Orville Derby, em Revista do Instituto Histórico de São Paulo, V, pag. 241. Basilio de Magalhães, Expansão Geográfica do Brasil até Fins do Século,YVII, Rio, 1915, pag. 9.
 Fonte: Os Sertões do Leste http://migre.me/gXNti
Bairro do Itabaquara - Piquete-SP -
Parafraseando: Se Pandia Calógeras tentou reconstituir-lhe o roteiro, e Derby admitiu a possibilidade da entrada.  Minha certeza do caminho, vem do ascpecto nunca levado em consideração pelos coronistas, relativamente ao que conta-nos Pero Lopes de Sousa, em seu Diário. Ou seja, a partir de que localidade,  eles, durante sessenta dias, andaram cento e quinze léguas pela terra, sessenta e cinco delas por montanhas e cinqüenta por um campo muito grande?.  Não obstante haver Basilio de Magalhães duvidado de que apenas quatro homens pudessem aventurar-se a tão profundo embrenhamento.  A localidade descrita no Diário de Pero Lopes, como sendo a Boca do Rio de Janeiro, está na latitude 23", definitivamente, não corresponde a Baira de Guanabara, mas sim a Baia de Ilha Grante, Paraty. Esse foi o ponto de partida da expedição,  onde foi determinada a construção de uma fortificação por Martim Afonso de Souza, permanecendo na localidade por 4 meses. Desta feita, não se há de cogitar de transposiçao da Serra do Órogão, pois os desbravadores vadeado o Vale do Paraíba, transpondo a Serra de Jaguamimbaba,  pisando a terra mineira. Não estamos falando da busca do caminho do Norte, das cabeceiras do São Francisco, Serras das Vertentes já em busca do El Dorado?

Pré-história da América: Povoamento do continente e primeiras civilizações Comente (Transcrição)

O caçador se abaixou e aproximou suas narinas do solo. Queria descobrir ali o que há dias não encontrava no ar. O cheiro forte da manada de bisontes, que se acostumara a rastrear com facilidade, tinha desaparecido. Isso o preocupava. Não só pela fome que já o atormentava, mas por que sabia da importância da carne para a sobrevivência de seu grupo. Sem a caça, a tribo que liderava estaria condenada à extinção. Ele estava acostumado a vaguear por extensos territórios em busca de alimentação. Porém, nunca tinha ido tão longe. A paisagem que o cercava era inteiramente nova.
Um relato fictício como esse serve para ilustrar o que deve ter ocorrido na última Era Glacial (entre 70 mil e 12 mil anos atrás), numa época em que, devido ao congelamento, o nível do mar teria baixado em torno de cem metros. Com isso, criou-se uma imensa faixa de terra unindo o que são hoje os territórios da Ásia e do Alasca, na América do Norte. Esse território, chamado de Beríngia, localiza-se onde hoje se situa o estreito de Bering e teria se tornado uma verdadeira ponte pela qual grupos de caçadores asiáticos teriam chegado ao continente americano no rastro dos animais que se deslocavam pelo mesmo caminho.
Entretanto, essa não é a única teoria levantada para explicar o aparecimento do homem na América. Outra linha da pesquisa científica defende que povos da Malásia ou da Polinésia teriam se deslocado pelo oceano Pacífico e chegado à América em torno de 14 mil anos atrás. A questão mais debatida é quais teriam sido as datas de tais migrações? Muitos defendem que teriam ocorrido a partir de 12 mil anos atrás, outros falam em torno de 40 mil anos. De qualquer forma, essas duas teorias, em conjunto, contribuem para o estudo da origem do homem americano, auxiliando na compreensão das diferenças físicas e culturais dos primeiros habitantes do continente.
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Obs: "Pesquisadores descobrem marcas de DNA polinésio em índios botocudos - Trechos do DNA de populações polinésias foram encontrados no genoma preservado no crânio de índios brasileiros do século 19. Descoberta pode ajudar a compreender as ondas migratórias que povoaram a América" 
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(Transcrição)  CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Identification of Polynesian mtDNA haplogroups in remains of Botocudo Amerindians from Brazil
Onde foi divulgada: periódico PNAS
Quem fez: Vanessa Faria Gonçalves, Jesper Stenderup, Cláudia Rodrigues-Carvalho, Hilton P. Silva, Higgor Gonçalves-Dornelas, Andersen Líryo, Toomas Kivisild, Anna-Sapfo Malaspinas, Paula F. Campos, Morten Rasmussen, Eske Willerslev e Sérgio Danilo J. Pena
Instituição: Universidade Federal de Minas Gerais
Dados de amostragem: Dois crânios de índios botocudos mortos no século XIX
Resultado: Os pesquisadores descobriram no genoma preservado nesses crânios alguns trechos de DNA pertencentes a populações que habitam a Polinésia, nos sudeste asiático. Os testes genéticos foram realizados em dois laboratórios diferentes, no Brasil e na Dinamarca, para garantir a confirmação dos dados.

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Fonte: http://migre.me/gXLkT

1567 - Espaço colonial de Piquete: "...descobriram e mineraram ouro nas serras de Jaguamimbaba"

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Quando Martim Afonso de Souza aportou em Cananéia em 12.8.1531, conforme Almeida (1955, p. 31), já encontrou esse pequeno grupo de indivíduos, com alguns naturais do país e, supostamente, já habitavam há cerca de trinta anos neste ponto da costa sul-paulista. Acredita-se que Martim Afonso de Souza interessou-se pelas riquezas da região por diversas informações obtidas na Península Ibérica com expedicionários. Incentivou a organização de Bandeiras c fundou povoados pressupondo, segundo o autor já citado, à página 31, que "se na costa norte, com os franceses, existia a costa do pau-brasil, na costa sul, haveria a costa do ouro e da prata".
Houve várias notícias sobre o ouro paulista. Segundo Ellis Jr, (1944, p. 271), Hcliodoro Eoban investigou ouro entre 1570 e 1584; entre 1579 e 1592, Jerónimo Leitão fez buscas até Paranaguá; em 1588, 1590 e 1591 Cavendish esteve em Santos e havia ouro por lá; desde 1567 Afonso Sardinha e seu filho mameluco do mesmo nome, auxiliados por Clemente Alvares, descobriram e mineraram ouro nas serras de Jaguamimbaba e de Jaraguá, Parnaíba e Sorocaba. Latif (p. 27) lembra ainda que Brás Cubas também explorou ouro na vertente maritma da serra; os padres jesuítas construíram conventos próximos às suas minerações na orla do planalto e no Vale do Ribeira, no lugar onde hoje está a cidade de Registro, onde foi construído um posto fiscal. Além disso, foram criadas casas de fundição em Iguape (cm 1630), São Paulo e Paranaguá, onde o ouro particular era derretido e cobrava-se o direito senhorial do quinto percebido pela Coroa.
Fonte: 
NHUNGUARA:  UM A COMUNIDADE RURAL DO VALE DO RIBEIRA, Mary Francisca do Careno, Revista de Historia 132 Ia semestre de 1995. 


 




segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Crônicas - O Paratiense Janeiro de 2002 (Transcrição)

 
   
Livro do século 18 leiloado em Londres traz referências a Paraty
Texto: Cássio Ramiro Mohallem
No dia 14 de novembro, a Sotheby's de Londres leiloou um exemplar da primeira edição do Antonil. Trata-se de um livro impresso no ano de 1711. Quem arrematou foi a "John Carter Brown Library", fundação privada americana.
O autor era um jesuíta italiano especialista em direito privado, trazido ao Brasil pelo padre Antônio Vieira. Quando o livro foi publicado, o Vieira já estava de dieta: comia grama pela raiz...
Voltando ao livro: O nosso jesuíta se chamava Giovanni Antonio Andreoni, e escreveu o livro com o pseudônimo de André João Antonil. O título do livro é: "Cultura e Opulência do Brasil por suas Drogas e Minas". Nos capítulos dedicados ao ouro e às recém descobertas Minas Gerais, o livro traz roteiros de todos os caminhos para as Minas: de quem vinha do Rio de Janeiro, de São Paulo e também da Bahia.
Quando o livro (já impresso) caiu nas mãos dos ministros do Rei de Portugal, o Conselho Ultramarino convenceu Sua Majestade (Dom João V) a mandar confiscar o livro e queimá-lo. Sete exemplares escaparam ao fogo, e agora um oitavo exemplar apareceu. Desse oitavo exemplar eu já havia ouvido falar. Uma longa história...           
Conforme eu já disse, o livro foi leiloado pela Sotheby's de Londres. Preço alcançado no leilão: GBP 116,650 (cento e dezesseis mil e seiscentas e cinqüenta Libras da Grã Bretanha). Se você quiser, pode chamar de "Great Britain Pounds", que para mim não haverá a menor diferença (até mesmo porque eu não tinha essa quantia e mais um pouquinho para cobrir a oferta). Considerando a Libra Inglesa a um preço aproximado de um dólar e meio, isso dá uns 180.000 dólares. "Dinheiro de Cachaça...!!!"
Quando digo que eu não tinha dinheiro, isso é mera formalidade... Eu não tinha em casa, mas bastaria ir buscar no Banco...!!! Na verdade, eu estava um pouco indisposto e não queria ir a Londres. A viagem me faz mal... Lá faz muito frio nessa época do ano... Eu odeio comida inglesa...!!! Resultado: não fui a Londres e não comprei o livro. Uma grande perda para a coleção de Paraty, mas isso também é mera formalidade...
Nos Estados Unidos, em Rhode Island existe uma fundação que foi deixada por um milionário daquele país: John Carter Brown. Ele foi um gigante do colecionismo. O tema da coleção: "Americana". O Brasil está na América. Os livros referentes ao Brasil ("Brasiliana") interessam, portanto, aos colecionadores de "Americana".     
Para que um livro seja de "Brasiliana", tem que preencher quatro requisitos: Livros referentes ao Brasil, cujo autor seja estrangeiro, terem sido publicados fora do Brasil, serem anteriores ao ano de 1900 (incluindo este ano). Também são "Brasiliana" os livros de autores brasileiros, publicados até a data de 1808. São livros publicados no estrangeiro, porque no Brasil era proibida a impressão de livros e documentos (justamente até 1808 porque, com a vinda da Corte portuguesa para o Brasil, abriu-se a
Impressão Régia e começaram a ser impressos livros e documentos no Rio de Janeiro).
Voltemos ao John Carter Brown. A coleção de "Americana" desse colecionador tem praticamente tudo o que foi publicado a respeito das Grandes Navegações. Além disso, muita coisa da História da América. Quando ele morreu, deixou tudo para uma fundação privada que leva o seu nome (e que é mundialmente conhecida como "John Carter Brown Library".
O livro é, sem favor algum, o mais raro e o mais cobiçado livro a respeito da nossa terra. Nele estão descritos todos os processos de fabricação do açúcar no nordeste, de plantação do tabaco e fabricação de fumo na Bahia, dos caminhos do ouro de Minas e dos processos de mineração nas recém descobertas Minas Gerais, e da criação de Gado no sul do país. O Antonil é, portanto, uma obra econômica que retrata o Brasil no começo do século XVIII.
Dessa importância vem a cobiça pelo livro. Os outros exemplares existentes também estão em instituições públicas. Desse modo, nenhum colecionador particular tem, hoje, a primeira edição do Antonil. Os outros exemplares estão nos seguintes lugares: Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, da Universidade de São Paulo, Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro (que tem dois exemplares), Biblioteca Nacional de Lisboa, Palácio das Necessidades, em Portugal, Biblioteca Nacional de Paris, British Museum, de Londres e John Carter Brown Library.
Ah, eu já ia me esquecendo de dizer: é um livro com duas importantes citações a Paraty, e de enorme importância para o Ciclo do Ouro e da Mineração em Minas Gerais.
Descreve o caminho velho do Rio de Janeiro para Minas e se refere à casa de fundição de Paraty, que foi aberta em 1703 e que teve vida curta. (Fonte: http://migre.me/gRabP)

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...