segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Mapa Caminhos do Ouro



Paraty-RJ - Facão (Cunha-SP) - Guaratinguetá-SP - Guaipacaré-Lorena-SP - Registro ( Piquete-SP) - Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP).

Fonte: EME - Estúdio Móvel Experimental http://migre.me/bpGKL

domingo, 28 de outubro de 2012

Origem da Cidade: Piquete, sinônimo de Potreiro, Curral de Pedra, Cerca de Pedra, Mangueiro, estrutura utilizada no espaço colonial, Rota de Tropeiros, caminho do ouro, para abastecimento dos Núcleos Urbanos Mineiro.

No Mapa: Registro (Piquete) - Fonte: SHECO (Sítio Histórico e Ecológico do Caminho do Ouro) - Paraty-RJ
Mangueira e cerca de Pedras no RS. (Transcrição)

"Com o crescimento populacional e aumento dos rebanhos, houve a necessidade de limitar o espaço por meio da demarcação e apropriação de terras e sua divisão em áreas de cultura e pastagens. Passou-se então, a utilizar de forma mais intensiva, os recursos naturais existentes para a construção de cercas de pedra, aléias de vegetação tombada (coivaras), cercas vivas, cercas de madeira que, posteriormente, com o advento do fio metálico produzido em larga escala, difundiu esta prática por todo o mundo"
Fonter: http://migre.me/bp9vo
Piquete: Pequeno potreiro, ao lado da casa, onde se põe ao pasto os animais utilizados diariamente. http://migre.me/bp7MO

sábado, 27 de outubro de 2012

Histórico da Administração Fiscal - Casas de Fundição (Transcrição)

- Os mais antigos órgãos encarregados da arrecadação dos tributos sobre a mineração. A primeira Casa de Fundição foi estabelecida em São Paulo, por volta de 1580, para fundir o ouro extraído das minas do Jaraguá e de outras jazidas nos arredores da vila. As Casas de Fundição recolhiam o ouro extraído pelos mineiros, purificavam-no e o transformavam em barras, nas quais era aposto um cunho que a identificava como "ouro quintado". isto é, do qual já fora deduzido o tributo do "quinto". Era também expedido um certificado que deveria acompanhá-la daí em diante. As Casas de Fundição eram dirigidas por um Provedor, auxiliado por Escrivães, fundidores, ensaiadores, cunhadores, meirinhos, tesoureiros e fiscais. Estes últimos eram nomeados por indicação das Câmaras Municipais. No decorrer do século XVII, duas outras casas de fundição foram instaladas na capitania de São Vicente: uma em Iguape e outra em Paranaguá, ambas por volta de 1650. Com a deflagração do Ciclo do Ouro em Minas Gerais, a partir de 1691, essas três casas, pela sua localização, não podiam atender ao novo Eldorado. Criou-se, então, em 1695, a Casa de Fundição de Taubaté, também chamada de Oficina Real dos Quintos. A seguir, foi instalada outra Oficina Real dos Quintos no Rio das Velhas, em Minas Gerais (possivelmente em Sabará), por volta de 1701. No decorrer do século XVIII, especialmente em razão da lei de 11 de fevereiro de 1719, numerosas outras casas de fundição foram criadas em Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Bahia. Em 1737, porém, foram todas extintas, em virtude da adoção do sistema da capitação, para tributar a atividade mineradora. Entretanto, nova mudança na política fiscal portuguesa determinou o seu restabelecimento em 1751 (por força de alvará de 3 de dezembro de 1750), com a volta do "quinto". Nessa ocasião, outras casas foram criadas em lugares onde antes não existiam. Curiosamente, foram mantidos os Intendentes do Ouro, cargo criado para gerir o sistema da capitação, os quais passaram a reger as Casas de Fundição. No final do século XVIII e princípio do século XIX, com a decadência das jazidas auríferas, as casas de fundição passaram a ser abolidas. A última delas, a de Goiás, foi extinta já no Primeiro Império. Mas, a abolição formal das Casas de Fundição só ocorreu em 1834. Veja também CASA DOS QUINTOS e OFICINA REAL DOS QUINTOS. (FONTES: ARRUDA, A Circulação, as Finanças e as Flutuações Econômicas, 192 - PEREIRA E SOUSA, Dicionário Jurídico ("Casas") - SIMONSEN, História Econômica do Brasil).
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Casa de Fundição - TAUBATÉ
- Criada em 1695, foi abolida definitivamente em 1704, quando se ordenou a sua transferência para Parati. Embora a denominação dada ao estabelecimento de Taubaté fosse "Oficina dos Quintos", ela era uma autêntica Casa de Fundição, com Provedor, Tesoureiro e Fundidor. Fora criada para controlar a arrecadação do crescente fluxo de ouro que se despenhava de Minas Gerais para o Porto de Parati, pelo chamado "Caminho Velho". Com a abertura do Caminho Novo, mais curto, direto para o Rio de Janeiro, a maior parte do tráfego se desviou para aquela cidade, tornando desnecessária a Casa de Taubaté. (FONTES: ARRUDA, A Circulação, As Finanças e as Flutuações Econômicas, 192 - PEDRO TAQUES, História da Capitania de São Vicente, 151/152 - PAN, 11:177 - RIHG/SP, 18:399).

Os caminhos antigos no território fluminense (Créditos Adriano Novaes*)

As primeiras estradas (Transcrição)
Os primeiros caminhos no Vale do Paraíba surgiram, ainda no século XVII, quando a Coroa Portuguesa, com o objetivo de encontrar ouro e pedras preciosas no interior da Colônia, começou a buscar pontos distantes do litoral, através das velhas picadas abertas pelos índios. Encontrado o metal precioso nas Minas Gerais, deu-se início à corrida para conquistá-lo e, em conseqüência, a construção de uma verdadeira rede de estradas, consolidada ao longo dos séculos seguintes. Com o declínio do Ciclo do Ouro a partir de 1750, os velhos caminhos de terra, sinuosos e estreitos, foram sendo calçados e ampliados para a passagem das tropas que transportavam o “ouro verde”, o café, a maior riqueza do século XIX.
O caminho Velho
Em meados do século XVI, a região de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba recebeu especial atenção da metrópole, tendo em vista a colonização da área e a garantia de sua posse para a Coroa Portuguesa. Essas regiões desempenhavam papel estratégico entre o caminho do mar e a penetração para o interior. A principal atividade econômica da época era o cultivo da cana-de-açúcar.
Foi com o surgimento das notícias sobre o ouro, em 1695, que os primeiros aventureiros subiram a trilha dos guaianazes com destino ao sertão. No final do século XVII, foi criado o caminho para as Minas Gerais, a que se tinha acesso pela serra do quebra Cangalha, pelo caminho da Freguesia do Facão (atual Cunha), atingindo-se o rio Paraíba do Sul. Nesse ponto, dava-se o encontro com a rota dos bandeirantes paulistas, na altura de Guaratinguetá, e na Garganta do Embaú. Vencida a serra, o caminho seguia até Baependi, Carrancas, São João Del Rey e São José Del Rei (hoje, Tiradentes), até alcançar os arraiais de Antônio Dias e de Vila Rica (atual Ouro Preto). Parte desse caminho ainda existe, como, por exemplo, o trecho que liga Paraty a Cunha e Guaratinguetá, a atual RJ-165 / SP-171. O historiador MAGALHÃES apresenta o roteiro do “Caminho Velho” na página 177 de Cultura e opulência do Brasil, ed. de 1837, de André João Antonil, anagrama do padre jesuíta João Antonio Andreoni, que o publicou em 1711:
“Em menos de trinta dias, marchando de sol a sol, podem chegar os que partem da cidade do Rio de Janeiro às Minas Gerais; porém raras vezes sucede poderem seguir esta marcha, por ser o caminho mais áspero que o dos paulistas. E por relação de quem andou por ele em companhia do Governador Artur de Sá é o seguinte: Partindo, aos 23 de agosto, da cidade do Rio de Janeiro foram a Parati, de Parati a Taubaté, de Taubaté a Pindamonhangaba, de Pindamonhangaba a Guaratinguetá, às rocas de Garcia Rodrigues, destas roças ao ribeirão. E do ribeirão com oito dias mais de sol a sol chegaram ao rio das Velhas aos 29 de novembro; havendo parado no caminho oito dias em Parati, dezoito dias em Taubaté, dois em Guaratinguetá, dois nas roças de Garcia Rodrigues, e 26 no ribeirão. Que por todas são cinqüenta e seis dias. E tirado estes dos noventa e nove, que se contam desde 23 de agosto até 29 de novembro, vieram a gastar neste caminho não mais que quarenta e três dias.”
Nota: O Mapa de Santos, contempla os diversos caminhos: a) Caminho de Paraty à Taubaté; b) Caminho de Paraty à Guaratinguetá. Após o encontro desses caminhos seguia-se para Freguesia da Piedade (Lorena-SP). Transpondo o Rio Paraíba em curta distância, tinha-se as Roças de Bento Rodrigues e o Ribeiros, entre outros, (Passa Quatro, Passa Vinte), localizados no espaço colonial que veio a dar origem à Piquete-SP, sendo a toponímia de referência, a exemplo do Mapa adrede,  o Alto da Serra, se o destino era alcançar o Alto Sapucaí, caminho geral do Sertão.
............................ou via, Vila Conceição do Embaú, (Cruzeiro-SP), quando o objetivo era a Garganta de mesmo nome. 

Caminho Antigo do Ouro Taubaté - Paraty

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Roteiro Esquecido, prévia


MAPAS DE SANTOS

Fonte:Apresentando o Estado Político da Capitania de São Paulo em 1766, foi elaborada esta carta, com particular atenção aos limites com Minas Gerais. http://migre.me/bmdjr
Nota:  O caminho em questão ligava o Facão (Cunha-SP)  à  cidade de Taubaté-SP, quando então encontrava-se com o caminho dos Paulistas, caminho esse que passou mais tarde a conectar a região do Facão (Cunha-SP) à Guaratinguetá.   Igualmente, passando pela freguesia da Piedade (Lorena-SP),  alcançava-se via Núcleo Embrião de Piquete a região do Alto da Serra, Garganta do Sapucaí ou atravessando os ribeiros passando pela  Vila do Embaú, chegava-se a Garganta de mesmo nome,  Caminho Velho.
Mapa do Caminho Velho, via Registro (Piquete-SP), Conceição do Embaú (Cruzeiro-SP).


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Pirate, colonist, slave

The admirable adventures and strange fortunes of Master Anthony Knivet


Fonte: Dec 17th 2011 | from the print edition (http://www.economist.com/node/21541711 )

MAPAS DE SANTOS Fonte: Carta corográfica - Cap. de S. Paulo, 1766 .Apresentando o Estado Político da Capitania de São Paulo em 1766, foi elaborada esta carta, com particular atenção aos limites com Minas Gerais. (http://migre.me/aWncu)

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...