terça-feira, 28 de junho de 2011

ROMEIROS SÃO MIGUEL DO PIQUETE - JORNADA DA PERSEVERANÇA – QUARESMA DE SÃO MIGUEL - RESGATE DE UMA TRADIÇÃO RELIGIOSA SETECENTISTA.(3)

ARTE SACRA PAULISTA - SÉCULOS XVI AO XVIII
Remanescentes e primórdios da arte paulista 
Na capital no bairro de São Miguel Paulista a capela anchietana e posteriormente franciscana data de 1622. É exemplar raro de capela alpendrada dos tempos catequéticos restaurada por Luís Saia, autor de Morada paulista (1978). O pesquisador e ex-diretor do museu Louvre de Paris, Germain Bazin, em A arquitetura religiosa barroca no Brasil (1983) diz que deve-se basear naquela construção se quisermos imaginar como eram a maioria dos templos religiosos construídos na época da colonização. No interior, um dos mais antigos retábulos que chegaram até hoje. As madeiras foram postas junto à parede e o altar acomodado na espessura da taipa de pilão de onde nasce o arco do nicho. Do arco abatido nascem discretos raios que terminam em curva antes de tocar as tábuas do forro. No Vale do Paraíba, a igreja da Freguesia da Escada e a residência (1640), jesuítica e posteriormente franciscana, é testemunho do espaço criado pelos inacianos para ação catequética: a capela com coro, a residência e o terreiro fronteiriço para a encenação dos autos e procissões. Em Carapicuíba (1615) a velha aldeia, com a capela reconstruída em 1730, ainda vivencia a dança da Santa Cruz no mês de maio diante da capela com cruzeiro e casario emoldurando esta preciosidade espacial banida das cidades brasileiras.(1)
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Nota: O estudo sobre a Arte Sacra Paulista dos Séculos XVI ao XVII, ao se referir ao Bairro de São Miguel Paulista, faz menção à capela anchietana depois franciscana datada de 1622. No mesmo sentido ao tratar do Vale do Paraíba, em especial da igreja da Freguesia da Escada e a residência, faz menção a vocação jesuítica e posteriormente franciscana. Fala ainda “...do espaço criado pelos inacianos para ação catequética: a capela com coro, residência e o terreiro fronteiriço para a encenação dos autos e procissões”
Dúvida não resta quanto ao momento à partir do qual os inacianos se fizeram efetivamente presentes em especial no vale do Paraíba área de interesse. Assim sendo torna se possível afirmar que a sucessão dos franciscanos posteriormente tornou-se definitiva com a reforma educacional pombalina no sentido que:
“Através do Alvará Régio de 28 de junho de 1759, o Marquês de Pombal, suprimia as escolas jesuíticas de Portugal e de todas as colônias ao expulsar os jesuítas da colônia e, ao mesmo tempo, criava as aulas régias ou avulsas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica, que deveriam suprir as disciplinas antes oferecidas nos extintos colégios jesuítas”. (2)
Ou seja, “....o novo sistema não impediu a continuação do oferecimento de estudo nos seminários e colégios das ordens religiosas que não a dos jesuítas (Oratorianos, Franciscanos e Carmelitas, principalmente)” (ibidem).
Não querendo crer que qualquer semelhança, seja mera coincidência, temos uma antiga igreja na invocação a São Miguel em Piquete, "cujas madeiras foram postas junto à parede e o altar, reproduzindo a acomodação na espessura da taipa de pilão de onde nasce o arco do nicho". Magnífica ainda é a citação, contida no texto adrede transcrito: “Do arco abatido nascem discretos raios que terminam em curva antes de tocar as tábuas do forro.”
E quanto ao “...terreiro fronteiriço para a encenação dos autos e procissões”?
Em fim, tudo conduz para tese mais provável, depois de tanta bobagem dita sobre a origem de Piquete que, a Aldeia instalada na invocação a São Miguel no Núcleo embrião de Piquete, deveu-se aos Franciscanos.
Ademais, a criação de um aldeamento, somada a proposta administrativa, com a nomeação de um diretor, concomitantemente, dava-se a nomeação de um pároco e a construção de uma capela, objetivando a catequese e a cobrança do  dízimo. Sendo possivel cogitar que existia uma igreja primitiva, provavelmente em outra localidade, talvez na Vila da Aldeia, toponímia que restou do aldeamento,  reproduzida à imagem e semelhaça, preservando a legitima  arquitetura religiosa barroca paulista. (grifo e petulância de um ignorante em Artes)
Nestas direções, considerando as recomendações ao capitão-mor de Guaratinguetá, em 1779, no que diz respeito à infra-estrutura de apoio na Vila Nossa Senhora da Conceição do Embaú e Aldeia São Miguel, às tropas que vinham de Minas em direção ao Cone Sul, na defesa da Ilha de Santa Catarina, invadida pelos espenhois,  a devoção, soma aproximadamente 232 anos. 
Neste contexto temos além do verdadeiro reencontro com grandiosa tradição Histórica e genuina fé em São Miguel, a oportunidade de lembrar de  São Francisco de Assis, o seráfico, por sua vez, dos inacianos como exemplo a ser seguido em uma jornada quaresmal de perserverança. Por uma verdadeiro movimento de cultura de Paz.

(1) Fonte (Artigo para o Instituto de Estudos Brasileiros. IEA/USP Prof. Dr. Percival Tirapeli Instituto de Artes da UNESP, Universidade Estadual Paulista Dia 15 de maio segunda de manhã 2005 http://migre.me/584lm
(2) Fonte: MARQUÊS DE POMBAL E A REFORMA EDUCACIONAL BRASILEIRA  http://migre.me/58614 
(3)  “ROMEIROS SÃO MIGUEL DO PIQUETE “    http://migre.me/589A3


 

domingo, 26 de junho de 2011

Transcrição: D. João V e a cobrança dos quintos do ouro em Minas Gerais Maria Beatriz Nizza da Silva Universidade de São Paulo

No início do reinado de D. João V, a região de Minas Gerais, sem governo além de um superintendente e um guarda-mor, não proporcionava grandes rendas à Coroa, pois os mineiros não eram fiscalizados e a arrecadação do quinto limitava-se aos portos do Rio de Janeiro, Santos e Parati, onde foram construídas Casas de Fundição. Uma primeira medida foi tomada com a compra da Capitania de S. Vicente, que ainda era de donatário, por provisão régia de 9 de Novembro de 1709. Depois, em decorrência da guerra entre paulistas e forasteiros na região de mineração, conhecida como guerra dos emboabas, o monarca decidiu criar a Capitania de São Paulo e Minas do Ouro, sendo seu primeiro governador António de Albuquerque Coelho de Carvalho, que tomou posse a 12 de Junho de 1710. Este foi incumbido de fazer a cobrança do quinto por bateia, mas não conseguiu impô-la por temer uma sublevação dos mineiros. Não deixou contudo Coelho de Carvalho de propor as medidas que considerava necessárias: que se estabelecesse uma Casa de Fundição nas Minas, que se desse ao ouro quintado um valor superior ao ouro em pó, e que se proibisse a saída deste para fora do perímetro de mineração. Embora o Conselho Ultramarino desse parecer favorável,
estas medidas não foram implementadas. Seu sucessor no governo, D. Brás Baltazar da Silveira, procurou arrecadar as 30 arrobas anuais que seu antecessor tinha ajustado com as câmaras das vilas já criadas, mas D. João V, em carta de 12 de Novembro de 1714, reprovou este ajuste pela “desigualdade que haveria de se fintar em mais quem devia pagar menos” 1. De qualquer modo, a cobrança continuou nos moldes acordados, sem que o desacordo do rei tivesse qualquer efeito local, apesar de uma segunda  carta régia desse mesmo ano de 1714 aventar já a ideia de se proceder a um cálculo do número  de negros que trabalhavam nas minas a fim de se cobrar para a Coroa a quantia que se ajustasse por cada negro.
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Ora, enquanto nas Minas se pagara ao rei pelo quinto, “não eram os mineiros os que faziam o extravio do ouro, mas principalmente os comboieiros e mercadores, porque à sua mão ia parar a maior parte dele”. E também os eclesiásticos, que não eram revistados nos registos, mesmo “levando sobre si consideráveis quantias”. Portanto seu sistema, incidindo sobre praticamente todos os moradores de Minas Gerais, e não apenas sobre os mineiros, que afinal eram os que menos lucravam com a produção do ouro dado o grande investimento que tinham de fazer em escravos, restabelecia a justiça na tributação 21. Mas como seu projecto foi truncado na aplicação (e compreende-se que seria difícil pôr em prática a abolição de todos os outros impostos, na sua maioria recolhidos por meio de contratos de arrematação), poucos viram essa justiça tributária, sendo maiores os clamores contra do que os aplausos.
Fonte pesquisada em 26 de junho de 2011 - http://migre.me/57G1q

Núcleo Emblrião de Piquete - Sertão da Mantiqueira

“A denominação ‘áreas proibidas’ foi criada em 1736 pelo Bando de Aditamento ao Regimento de Minerar, que proibia que se lançassem posses de terras situadas nas extremidades não povoadas da capitania, tentando-se evitar extravios do ouro ao      impossibilitar a abertura de novos caminhos e picadas nos matos em áreas onde inexistiam registros e vigilância das patrulhas.”
Fonte pesquisada em 26 de junho de 2011 - http://migre.me/57xxW

NÚCLEO EMBRIÃO DE PIQUETE - SERTÃO BRAVIO - CAMINHO DOS BANDEIRANTES DESDE OS PRIMÓRDIOS DA HISTÓRIA 1531 - ROTA DE VADEIO E TANGENCIAMENTO DO CURSO DO PARAIBA A CAMINHO DA GARGANTA DO EMBAÚ - CAMINHO DAS MINAS DE CATAGUÁ E RIOS DAS VELHAS - ROÇAS DE GARCIAS RODRIGUES - CAMINHO VELHO - CAMINHO PERCORRID PELO GOVERNADOR ARTUR DE SÁ EM VISITA À MINAS

I -  ÁREAS PROIBIDAS -  À PROCURA DO OURO e pedras preciosas, seguiram os bandeirantes, desde os primórdios da história colonial, rumo ao interior. Da baia da Guanabara teria saído, em abril de 1531, a primeira expedição a tocar a Mata das Minas Gerais. Pandia Calógeras1 tentou reconstituir-1he o roteiro, e Derby admitiu a possibilidade da entrada. Eram quatro portugueses a explorar o sertão da costa do Rio de Janeiro. Conta-nos Pero Lopes de Sousa, em seu Diário, que eles, durante sessenta dias, andaram cento e quinze léguas pela terra, sessenta e cinco delas por montanhas e cinqüenta por um campo muito grande. Basilio de Magalhães duvidava de que apenas quatro homens pudessem aventurar-se a tão profundo embrenhamento. Impossível, porém, nunca seria que, transposta a serra dos órgãos, houvessem os desbravadores vadeado o Paraíba, pisando a terra mineira.
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Já a bandeira de Fernão Dias Pais assumiria um papel de empresa permanente, no dizer de Afonso de Taunay. Em sua rota, fundava povoados, plantando roças, edificando pousadas e deitando raízes de colonização. Tangenciando o curso do Paraíba, invadiu o território mineiro pela garganta do Embaú. A bandeira, em seu pioneirismo, levaria a descoberta do ouro.
Dela também nasceria o caminno das Minas de Cataguá e do rio das Velhas.11 Ao trajeto refere-se Antonil, nos princípios do século XVIII. Marchando de sol a sol, pelo mais áspero dos picadões, conseguia-se alcançar as Minas Gerais em menos de trinta dias. Do Rio de Janeiro fazia-se então a derrota, por via marítima, até Parati.12 Depois, por uma vereda, chegava-se no vale do Alto Paraíba. Assim o descreveria Andreoni: "De Parati a Taubaté. De Taubaté a Pindamonhangaba. De Pindarnonhangaba a Guaratinguetá. De Guaratinguetá às roças de Garcia Rodrigues. Dessas roças ao Ribeirão, com oito dias mais de sol a sol, chegava-se ao rio das Velhas."13
Porém a Mata não tinha qualquer vinculo com o Caminho Velho. Receberia, no século seguinte, os sesmeiros das minas decadentes, mas graças a outro roteiro.
Assim, em fins do século XVIII, Garcia Rodrigues Pais, filho de Fernãoo Dias, dispõe-se a abrir a estrada que encurtasse a viagem da Capital do Sul às Regiões das Minas. A oferta foi aceita pelo Governador Artur de Sá. No Caminho Velho estavam as suas roças – nas cabeceiras do rio Paraopeba – onde o picadão começou a ser aberto em 1688.
Venceu a Mantiqueira, encontrou o Paraibuna, tornejou-o até a sua barra no Paraíba, e pela serra dos Órgãos alcançou o Rio de Janeiro, passando pelo Registro do Paraibuna, Simão Pereira, Matias Barbosa, Sá Fortes, Juiz de Fora, Antônio Moreira, Engenho, Pedro Alves. Partindo, assim, da Borda do Campo, Barbacena atual, onde se reuniam as veredas dos rios das Velhas, das Mortes e Doce, o caminho passaria próximo às Áreas Proibidas.14
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Fonte: http://migre.me/57rG3




Colonização da Região de São Paulo: Índios, colonos, jesuítas e bandeirantes - Índios escravos


Grandes bandeiras de apresamento do indígena adentram-se cada vez mais pelo sertão e, a partir de 1640, com a expulsão dos jesuítas da Capitania de São Paulo, um novo impulso de busca por novas tribos indígenas tem início, quando bandeirantes paulistas avançam pelo Vale do Paraíba. Novas Vilas são edificadas, como Taubaté, Guaratinguetá e Jacareí, tendo início um núcleo urbano que desencadeia o surgimento das demais cidades do Vale do Paraíba paulista.

sábado, 25 de junho de 2011

Você tem cultura?* Roberto da Matta**

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No sentido antropológico, portanto, a cultura é um conjunto de regras que nos diz como o mundo pode e deve ser classificado. Ela, como os textos teatrais, não pode prever completamente como iremos nos sentir em cada papel que devemos ou temos necessariamente que desempenhar, mas indica maneiras gerais e exemplos de como pessoas que viveram antes de nós os desempenharam. Mas isso não impede, conforme sabemos, emoções. Do mesmo modo que um jogo de futebol com suas regras fixas não impede renovadas emoções em cada .jogo
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Fonte: http://migre.me/578Hi

quarta-feira, 22 de junho de 2011

YAHOO RESPOSTA - HISTÓRIA - PERIODO COLONIAL...ME AJUDEM !? Cite dois fluxos de interiorização do povoamento brasileiro no período colonial, indicando seus objetivos.

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta:
No Roteiro do caminho da vila de São Paulo para as Minas Gerais e para o rio das Velhas, contido na obra “Cultura e Opulência do Brasil, com suas Minas e Drogas, publicado em 1711 temos: "Gastão comumente os paulistas desde a vila de São Paulo até as Minas Gerais dos Cataguás pelo menos, dous meses; porque não marchão de sol a sol, mas até ao meio dia; quando muito até uma ou duas horas da tarde; assim para se arrancharem, como para terem tempo de descançar, e de buscar alguma caça, ou peixe, onde o há, mel de páo, e outro qualquer mantimento. E desta sorte aturão com tão grande trabalho.“O roteiro do seu caminho desde a vila de São Paulo, até a Serra de Itatiaia, onde se divide em dous; um para as minas do Caité, ou Ribeirão de Nossa Senhora do Carmo, e do Ouro Preto; e outro para as minas do Rio das Velhas; e o seguinte em que se apontão os pousos, e paragens do dito caminho, com as distâncias que tem, e os dias que pouco mais ou menos se gastão de uma estalagem para outra, em que os mineiros pousão, e se é hoje necessário descanço, e se refazem do que hão mister, e hoje se achão em tais paragens.” No primeiro dia saindo da vila de São Paulo vão ordinariamente pousar em Nossa Senhora da Penha, por ser (como eles dizem) o primeiro arranco de casa; e não são mais que duas legoas.“Daí vão à aldeia de Tacuaquicetuba, cominho de um dia.“ “Gastão da dita aldeia até a vila de Mogi, dous dias.” De Mogi vão às Larangjeiras, caminhando, quatro ou cinco dias até o jantar.“Das Laranjeiras até a vila de Jacareí, um dia até as três horas.” De Jacareí até a vila de Taubaté dois dias até o jantar.“De Taubaté a Pindamonhangaba, freguezia de Nossa Senhora da Conceição, dia e meio.‘De Pindamonhangaba até a vila de Guaratinguetá cinco ou seis dias até o jantar.” De Guaratinguetá até o porto de Guaipacare, onde ficão as roças de Bento Rodrigues, dois dias até o jantar.“Destas roças até ao pé da serra afamada da Mantiqueira pelas cinco serras muito altas, que parecem os primeiros morros, que o ouro tem no caminho, para que não cheguem lá os mineiros, gastão-se três dias até o jantar.” Daqui começão a passar o ribeiro, que chamão passa vinte, porque vinte vezes se passa; e se sobe as serras sobreditas; para passar as quais, se descarregão as cavalgaduras, pelos grandes riscos dos despinhadeiros, que se encontrão; e assim gastão dois dias em passar com grande dificuldade estas serras; e daí se descobrem muitas e aprazíveis arvores de pinhões que há seu tempo dão abundancia deles para o sustento dos mineiros, como também porcos mantezes, araras, e papagaios. . (Essa estrada costa da obra de Antonil intitulada “Cultura e Opulência do Brasil” publicada em 1711, com o titulo “Roteiro do Caminho de São Paulo para as Minas Gerais e para os Rios das Velhas e é descrita no volume XI dos “Documentos Interessantes de Orville Derby citada por (LEITE, Mário. A Região da Mantiqueira, Ensaio Descritivo. Lisboa-Portugal: Composto e Impresso Na Sociedade Industrial de Tipografia, Limitada, 1951, 1.º ed., p. 121)
Obs: O trecho correspondente as cinco serras altas, constitui-se no núcleo Embrião da cidade de Piquete-SP.

terça-feira, 21 de junho de 2011

ESTRADA REAL COMO CHEGAR - Cachoeira Paulista - Existem várias formas para você chegar ao destino escolhido. Analise as distâncias e escolha o meio de transporte mais adequado à sua viagem.

De carro:
Belo Horizonte - BR 381 sentido São Paulo, após passar por São Gonlaço do Sapucaí, Careaçu, São Sebatião da Bela Vista, entrar à direita na BR 459 em Pouso Alegre para Santa Rita do Sapucaí. Passar pelos municípios de Olegário Maciel, Piranguinho, Itajubá, Wenceslau Brás até chegar em Piquete (SP). Entrar à direita em direção a Cruzeiro, virando à direita até Cachoeira Paulista.
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São Paulo - BR 116 sentido Rio de Janeiro, passando por Guaratinguetá, Lorena, entrando à esquerda na BR 459 até chegar em Piquete. Virar à direita em direção a Cruzeiro e à direita até chegar em Cachoeira Paulista.
Fonte: INSTITUTO ESTRADA REAL http://migre.me/55P9U

domingo, 19 de junho de 2011

PIQUETE DA ROTUNDA, PASSAGEM PARA MINAS.

 I Simpósio de Cartografia Histórica realizado entre os dias 11 e 13 de maio de 2011, na cidade de Paraty: "PASSADO PRESENTE NOS VELHOS MAPAS CONHECIMENTO E PODER", possibilitou o acesso ao trabalho do Professor Francisco de Assis Carvalho. Nesta oportunidade tratou do tema "A memória toponímica da Estrada Real e os escritos dos viajantes naturalistas dos séculos XVIII e XIX".
Como afirma o trabalho centra-se no estudo dos topônimos da Estrada Real. Assim sendo define o significado de Topônimo (do grego topos, "lugar", e onoma, "nome"). Ao se referir a nomes religiosos na Estrada Real,  aparece Virgínia. No mesmo constexto, aparece  ainda Dom Viçoso. Ao se referir a nomes de lugares ligados à história nacional, aparece "Bento Rodrigues" Na mesma direção, ao se referir a nomes ligados diretamente à Natureza aparece Marmelópolis. Reproduzindo a critica de Matthew Arnold (LIND, 1963 p.87) entendendo que inclusão do sufixo polis nos topônimos como "horrorosamente inexpressiva" para o Brasil, por representar uma influência norte-americana. Em conclusão, posso afirmar com tranqüilidade que, o núcleo populacional que veio a dar origem a Piquete está situado em uma espécie de "Rotunda", ou seja, como se fosse uma praça circular de onde, partem caminhos. Se Por um lado, partia-se do Núcleo em direção ao Bairro do Quilombo depois Garganta do Embaú espaço percorrido em três dias, a partir do Porto Guaipacaré, nos termos do roteiro de Andre João Antonil. Por outro lado, das mesmas Roças de Bento Rodrigues, partia-se para a Garganta da Meia-Lua, isto é,  pelo também caminho oficialmente reconhecido como Estrada Real, transpondo-se a Serra da Mantiqueira, passando pelo Registro de Itajubá, Garganta do Meia Lua, região onde está localizada hoje a cidade de Marmelópolis, seguindo-se em direção a Virginia, Don Viçoso, Caxambu etc. Sendo certo que, esse caminho em um verdadeiro resgate histórico, continua sendo utilizado por peregrinos que saindo de Minas seguem em direção à Guaratinguetá de Frei Galvão e Aparecida de Nossa Senhora da Conceição.
Fonte: I Simpósio Brasliro de Cartografia Histórica http://migre.me/55leE

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A “MEMÓRIA” COMO UM DIREITO FUNDAMENTAL DO HOMEM - Autor: Romualdo Flávio Dropa **

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5.2. Direito à Memória -  O direito à memória, segundo o qual todos os homens têm o direito de ter acesso aos bens materiais e imateriais que representem o seu passado, a sua tradição, existe desde o princípio da evolução humana. Mais que isso, fazem parte, hoje do direito à cidadania, sabiamente elencado, inclusive, na Constituição Federal, em seu artigo 215, caput, como um dos direitos fundamentais: “O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.”[21] Veio em boa hora a visão constituinte a cerca do patrimônio cultural. As sociedades devem assegurar que seu patrimônio cultural está resguardado e pronto para ter transmitida sua herança cultural, incluindo sua língua, histórias, religiões etc. Esta garantia contribuiu para a transmissão de memória cultural, sua "troca" com outras culturas e a possibilidade de se criar novas culturas. A memória preservada passa a “criar" novas memórias, numa constante espiral dialética, ou conforme as palavras de Hegel, "um eterno vir a ser". O homem deve se sentir (ser) livre para "fixar", estatuir sua cultura, organizar-se literária e artisticamente, instituir museus e academias, enfim, criar meios para preservar a sua memória. Logicamente que estes meios são conseqüências, pois antes de resguardar o que produziu, o homem deve resguardar o "direito de resguardar". O primeiro direito que cabe ao homem é o direito à vida. Dele decorrem todos os demais direitos, mas podemos dizer que, depois do direito à vida, há um segundo direito que se ramifica nos demais: "o direito de ter direitos".[22]
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domingo, 12 de junho de 2011

ORIGEM DO NÚCLEO EMBRIÃO: PIQUETE, SINÔNIMO DE CERCA DE PEDRA - CONSTRUIDA POR NEGROS ESCRAVOS

Cerca de Pedra - Cerca de pedra construída pelos escravos. É feita apenas através do encaixe entre as pedras, não  utilizando nenhum material como "cola" ou "cimento" para uní-las. É um registro histórico de quanto  os gaúchos devem aos negros.
Por Edilaine Lopes da Silva http://migre.me/52AqQ

Ccerca de Pedra


Nota: Cerca de pedra, em dicionário tropeiro, sempre foi traduzida como sinônimo de Curral de Pedra, Potreiro, Mangueiro.   No mesmo sentido no Sul, essas cercas   de pedras  além de utilizadas na contenção de animais ou definir divisas de propriedades recebem o nome de Piquete. Esses espaços reconhecidos hoje como sitios arquiológicos, estão presentes na Serra dos Currais, na região de Belo Horizonte, em Ouro Preto, ou seja, no mesmo caminho do ouro. Como podemos ver na América Espanhola,  esses tipos de estruturas,  ainda hoje preservadas,  se  fazem presentes  nas Cordilheiras dos Andes. Agora vejamos, Piquete, rota obrigatória aos que seguiam para região das Gerais, não se  consegue vislumbar que,  a toponímia Piquete, na mesma direção está associada aos currais de pedras, Baias, Mangueiros etc?  Eis um dos elementos que deram origem ao Núcleo Embrião de Piquete. Somadas as circunstâncias de estar contido nas roças de Bento Rodrigues, Sertão dos Indíos  Bravos, Quilombos, e haverem sido contruidas, tais estruturas, com o sague, suor e lágrima do provo negro..    

sábado, 11 de junho de 2011

Assunto: Nathália Rosa enviou uma mensagem para você no Facebook :Realização.Tio Sérgio! to tão feliz, já fechei todas as matérias na faculdade, só falta mais uma apresentação de trabalho e férias. Graças a Deus tá dando tudo certo e o curso tá sendo mais do que eu esperava, agora com o final do semestre e com os resultados tenho certeza que to na área certa e quero continuar, até conseguir alcançar todos os meu objetivos. obrigada pela força, obrigada por tudo! e conto com você nos proximos 9 semestre.

"Paciência e perseverança tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem e os obstáculos sumirem" (John Quincy Adams )








"A perseverança é mais eficaz do que a violência, e muitas coisas que, quando reunidas, são invencíveis, cedem a quem as enfrenta um pouco de cada vez."
(Plutarco )



      " A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em    levantarmo-nos sempre depois de cada queda"(Confúcio)
Nota: Provavelmente em decorrência das vicissitudes da vida meus avós maternos, Manoel Cipriano e Maria da Conceição, nascidos respectivamente em Silveiras-SP e Areias-SP, transferiram residência para o Sul de Minas na localidade denominada Bairro dos Canudos. Estabeleceram-se na fazenda do Senhor Josino, e por lá permaneceram por muitos anos. Em dado Momento os irmãos Zezinho, Jorge e Henrique, prestes a se alistarem para o serviço militar. Transferiram residência para Piquete-SP. Com absoluta certeza meus avós, entendendo que devessem buscar melhores oportunidades, também vieram e com o passar do tempo estabeleceram-se em uma casinha de pau-a-piquete, que tive a felicidade de conhecer e lá passar boas horas de minha infância, pois para mim sempre simbolizou no melhor dos sentidos, a humildade, a dignidade, desapego perseverança, pertencimento e unidade. Portanto Nathália, não obstante às dificuldades, saiba você que, em algum lugar no passado, pensando na busca de algo melhor para gerações futuras, uma familia, deixou um lugar que haviam escolhido para chamar de seu, e seguiram novamente em busca de um sonho. Sonho de uma vida melhor. Minha formatura representou de alguma maneira, o resultado do melhor sonhado para os filhos e netos, ainda que passado, quase meio século, foi um dia mais que especial, na vida de todos. “Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredite que ele possa ser realizado”(1). Haverás de levar essa Bandeira à diante, com a mesma humildade e determinação de nossos guerreiros presentes e antepassados.
(1) Roberto Shinyashiki

Dança do Jongo em Piquete

Os bantos

A LINGUAGEM CIFRADA NOS “PONTOS” DE JONGO Maria Vergínia Chambela Costa (UCB)

A pesquisa em questão diz respeito a uma análise da linguagem cifrada nos pontos de Jongo com a intenção de mostrar a riqueza de linguagem que existe nessa manifestação folclórica.
As manobras estilísticas (Ducrot, 1977) e os jogos lingüisticos através da mutação semântica das palavras (Giraud - 1975) estão sempre presentes.
Em princípio, é primordial que se entenda o que significa “Jongo”.
É uma palavra oriunda do quimbundo, língua dos indígenas bantos de Angola. É um rítmo que chegou ao Brasil- colônia, com os negros trazidos como escravos para o trabalho forçado nas fazendas de café do Vale do Paraíba.
Os bantos são membros de uma grande família etnolinguística dos escravos chamados angolas, congos,cambindas, benguelas e moçambiques e foram os primeiros escravos que chegaram ao Brasil.
A dança do Jongo é de intenção religiosa -fetichista, podendo ser considerada afro-brasileira. É uma coreografia de roda, com movimentos circulares no sentido contrário aos dos ponteiros do relógio. Dança-se ao som de dois tambores: um grande“tambu”, outro pequeno, “candongueiro”; de uma “puíta”ou “cuíca”. Usam também “guaiás”(chocalhos).
Os jongueiros procuram vencer um ao outro num desafio, através dos “pontos” do jongo. A dificuldade reside no texto dos pontos, pois são todos enigmáticos e metafóricos.
“Ponto é uma pergunta versificada, cantada, falada ou declamada que o adversário precisa adivinhar o que seja. Se adivinha ele “desata” ou “desamarra” o ponto.
Os pontos encerram um sentido simbólico que dá às palavras uma semântica peculiar aos jongueiros, possibilitando o entendimento entre eles. As frases curtas retratam o contato com a natureza, o dia-a-dia do trabalho braçal nas fazendas, a revolta com a opressão sofrida e a saudade da África. Sempre no linguajar do homem rural.
Os escravos trouxeram com eles o ritmo africano para cultuarem, em seus rituais, os seus ancestrais e deuses. Aqui aconteceu o que é chamado pelo folcloristas de “funcionalidade do folclore”, baseado no fato de que o povo não conhece o ato gratuito, tudo o que faz tem um destino ou preenche uma função. O fato folclórico se modifica de acordo com a sociedade.
Esses escravos se comunicavam através de mensagens secretas, onde protestavam contra a escravidão, zombavam dos patrões publicamente, combinavam festas de tambor e fuga.
Segundo Ducrot (1977), quando fala sobre “O implícito fundado na enunciação”, o ato de usar a palavra não é, “nem um ato livre, nem um ato gratuito”. Não é livre porque algumas condições devem ser satisfeitas para que se faça uso da fala; não é gratuito, porque toda fala apresenta-se motivada, pois está sempre respondendo a certas necessidades ou visando a certos fins.
Os jongueiros aprenderam a trocar o sentido das palavras, criando um novo vocabulário para se comunicarem entre si e fugirem do castigo dos senhores que não entendiam esta linguagem cifrada, enigmática e metafórica.
Ex: quando algum escravo via o senhor chegando, avisava aos outros através do ponto.
Ei campo quimô
Ei campo quimô
Piquira tá curiando
Piquira tá curiando, é...
Nota: piquira é um peixinho muito pequeno e os escravos eram os piquiras em atividade.
E quando não o avistavam com tempo de avisar aos companheiros cantavam:
O cumbi virô, ei, ei, ei
o cumbi virô ,ei, ei, ei
cumbi, á, á, á, á, á,
Nota: cumbi era o “sole”. Simbolismo de autoridade, sol e sinhô.
E ao terminarem as atividades e chegada a hora de ir embora , cantavam: “Vamo simbora ,vamo simbora
A coroa do rei alumiô”.
Nota: a lua já havia aparecido. A lua era a coroa do rei, do sol. Era noite.
Giraud (1975) explica que “o valor semântico de uma palavra é o seu sentido” e também afirma que “uma mutação semântica é uma mutação de sentido”. Em muitos casos o enunciado contido no ponto do jongueiro serve apenas para fazer a mensagem passar, deixando-lhe a possibilidade de refugiar-se por trás do sentido literal.
Ex: água com areia
Não pode combiná
Água vai imbora
Areia fica no lugá
Nota: água é o fazendeiro novo, inexperiente, sem prestígio político, que fracassa em seus negócios; areia é o proprietário antigo, poderoso, forte, que domina o município.
Manobras estilísticas é o termo empregado por (Ducrot, 1977) quando:
“a manifestação do conteúdo implícito repousa numa espécie de astúcia do locutor. Sabendo que o destinatário vai procurar as motivações possíveis do ato de enunciação realizado, e que , se acreditar na honestidade desse ato, vai interrogar-se sobre as conseqüencias dos fatos enunciados, o locutor procura trazer o destinatário para o seu próprio jogo e dirigir à distância seus raciocínios”.
O jongueiro procura sempre enredar os outros com jogos lingüísticos e manobras estilísticas, no sentido de provocá-los com palavras para testar sabedoria.
Ex:
Vim no seu caminho
Mas não vim furá pilão
Eu venho contá vaca
Não venho contá bezerro
Nota: “estou no seu caminho, mas sem má intenção, não vim brigar nem ofender, vim para as coisas de maior importância e não quero saber de ninharias”.
Ex:
Debaixo de papai velho
Menino tá sepurtado
Quero contá do meu ponto
Menino tá sepurtado”
Resposta do outro jongueiro:
Meu irmão sendo mais velho
Licença peço procê
Eu vô desinterrá menino
Pra nóis tudo aqui bebê.
Nota: “o chefe do jongo , companheiro do cantador desde a infância, enciumado com a sabedoria, enterrou uma garrafa de pinga debaixo do tambu”.
Ainda, segundo Ducrot (1977) as manobras estilísticas permitem ao locutor fazer com que o destinatário entenda o que se quer dizer sem ter dito, fugindo aos riscos que poderiam surgir com a explicitação. O ouvinte fica sabendo mas, ao locutor fica garantido o poder de negar.
Os jongueiros utilizavam, largamente, estas manobras em seus pontos, como se pode ver:
O pinto com o galo
Dorme junto no polero
Se o galo facilitá
O pinto canta primero.
Nota: galo, jongueiro velho; pinto , jongueiro novo. Todos juntos na dança, mas o galo deveria ter cuidado para que o mais novo não demonstrasse maior sabedoria.
Segundo Mangueneau (1996), o implícito desempenha um papel primordial onde “dizer , nem sempre é dizer explicitamente”; o dito e o não dito estão sempre entrelaçados no discurso onde “a pragmática concede todo o peso às estratégias indiretas do enunciador e ao trabalho de interpretação dos enunciados pelo co-enunciador. Muitas vezes o locutor enuncia o explícito para fazer o implícito passar, invertendo a hierarquia “normal” para chegar a seus fins”. Isso pode ser visto nesses pontos:
O mundo estava torto
São Pedro endireitô
Na sola do seu sapato
Corre água e nasce frô.
Nota: água, simboliza pinga; havendo água, há flor; havendo pinga, há alegria.
Eu vim de baixo
Sinhá me falô
Não catuca boi da guia
Que eu também sô guiadô.
Nota: boi da guia, é o principal, que dá direção aos outros. Um jongueiro estava provocando o chefe , e um outro avisa que não o melindrasse, que ele também era guiador, estava, portanto, ali, para defendê-lo.
Dandeiô, danda, bandeira de São Pedro,
Letrero de São João.
Nota: você diz que a coisa é uma, mas, a coisa é outra.
O implícito pode ser interpretado como um procedimento da fala que dá ao locutor a oportunidade de dizer alguma coisa sem precisar aceitar a responsabilidade de tê-la dito; ele pode beneficiar-se da “eficácia da fala e da inocência do silêncio”.
Esta linguagem cifrada passou por modificações a partir da abolição dos escravos. Os ex-escravos e seus descendentes não receberam um pedaço de terra para continuar trabalhando na agricultura, e então, foram migrando, principalmente, para a cidade do Rio de Janeiro. A chegada desta população procedente do Vale do Paraíba, do interior do estado, de Minas Gerais e do Espírito Santo, fez com que o Rio de Janeiro se tornasse a região do Brasil com maior número de jongueiros, quase todos radicados na região central da cidade.
Com a reurbanização do centro do Rio, na gestão de Pereira Passos, a população pobre foi expulsa dali. Essa população, de maioria negra, teve que subir para o alto dos morros, até então desabitado, inaugurando uma nova forma de moradia: - as favelas, onde o jongo continuou a ser praticado, gerando duas manifestações distintas. Uma foi a macumba, saída da linha mística, onde os jongueiros invocavam os antepassados. Outra é o samba, que veio da parte profana, voltada para o divertimento e a brincadeira.
Até hoje, alguns núcleos familiares de afro-descendentes persistem em manter viva a tradição do jongo.
No morro da Serrinha em Madureira, existe um grupo chamado “Jongo da Serrinha” liderado por Maria de Lourdes Mendes, “Tia Maria do Jongo”, hoje com 83 anos. Suas atividades vêm ampliando o potencial artístico do ritmo, atraindo a atenção do Brasil e do exterior para esse patrimônio cultural.
Obs: Caxambu, sinônimo de Jongo, segundo os pequisadores, já aparece no roteiro de viagem de Adre João Antonil de 1711, roteiro este que, após citar as cinco serras altas, compreendidas no contexto da localidade que veio a dar origem a Piquete,  faz referência ao Monte Caxambu, toponímia que veio a dar  origem a cidade de Caxambu-MG. Ou Monte Boa Vista,   relevo definidor dos limites entre a Capitania de São Paulo e Minas, até que fosse criada a Comarca do rio das mortes, pertencia a Comarda da vila de Guaratinguetá-SP 
Fonte pesquisada em 11 de junho de 2011 - http://migre.me/523H2

quinta-feira, 9 de junho de 2011

BANZO: “NUNCA MAIS” . Trata-se da necessidade de um urgente resgate do direito ao pertencimento, que se dará com a reconquista dos espaços de memória Da apropriação de um direito à dignidade vilipendiada. Diga não a inculturação! Daqueles, “que também tem alma e que também sente”! (2

Escravidão e nostalgia no Brasil: o banzo (Ana Maria Galdini Raimundo Oda) 1
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"Oliveira Mendes destacou a ligação entre as mortais enfermidades e o péssimo tratamento dado aos cativos em todas as etapas do comércio negreiro, bem como os efeitos nefastos dos castigos excessivos e das injustiças sobre sua saúde. Descreveu de forma muito positiva as características morais dos africanos (amor, ódio, constância, justiça, honra), suas instituições sociais (a família, o casamento) e suas formas de reagir às vicissitudes do cativeiro. Assinalava que, mesmo bárbaros, os africanos eram sinceros e constantes nos afetos, compassivos, crédulos e resolutos; ressaltava ainda sua capacidade de suportar a dor física e sua robustez inata. Como já mencionei, o banzo era apresentado como uma gravíssima enfermidade causada pela exacerbação do sentimento de saudades ou por outra paixão triste. Como não havia remédios para este mal, dizia ele que a única forma de tratamento seria distrair o escravo de seus funestos pensamentos e desviá-lo de suas justas paixões, tratá-lo com paternal benevolência e dar permissão para que se divertisse – honestamente, claro – com seus companheiros, pois a alegria dissiparia a tristeza. Como “meios de se acautelarem e de se curarem” as enfermidades, aconselhava: Deviam ter como primeira regra, que os pretos perdendo a sua liberdade ficam desde logo apaixonados, e entregues a um indizível ressentimento, que é justo, e inseparável, e extensivo ao mesmo bárbaro; que também tem alma, e que também sente. Deviam por isso mesmo desde logo começar a tratá-los com toda a brandura, e agrado, para fazer o cativeiro menos sensível, desimaginá-los e desvanecer pouco a pouco o banzo, que os não desacompanha (Oliveira Mendes, 2007, p. 372 [1812]).
(1) Fonte: Este artigo discute a nostalgia dos escravos,  banzo no Brasil.http://migre.me/ahhcG

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Memória toponímica da Estrada Real e os escritos dos viajantes naturalistas dos séculos XVIII e XIX - Temos Cachoeira Paulista, cuja memória de toponímia africana é o Bairro do Quilombo, que assim como o Núcleo Embrião de Piquete. A referida paragem quilombola, estava no mesmo contexto das Roças de Bento Rodrigues, pelos três dias de jornada, do Porto Guaipacaré até a Garganta do Embaú. Todavia, indubitavelmente, como legitimo espaço de resistência no que se chamou o Sertão Bravio, antecedido até mesmo pela sesmaria oficialmente concedida a Bento Rodrigues em 1707, para formação de roças. Assim como identificamos marcantemente em Minas, os Quilombos sempre estiveram espalhados pelo longo caminho.

"No que concerne à memória de toponímia africana, conforme Dick (1990, p. 152), o número de designativos africanos deixou um legado pequeno ao português brasileiro, "cerca de trezentos termos mais ou menos, numa desproporção clara com o total de negros imigrados". Isto pode ser explicado por razões históricas: o negro veio para o Brasil na condição de trabalhador subjugado e escravizado, por isso sua cultura e sua língua foram inferiorizadas. Verificamos que há uma baixa incidência de topônimos que têm base em línguas africanas nos nomes de municípios e distritos da Estrada Real. Citamos apenas dois: Monjolos e Caxambu".
Fonte: Primeiro Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica  http://migre.me/50wNx


A Memória toponímica da Estrada Real e os escritos dos viajantes naturalistas dos séculos XVIII e XIX - Ex: Relativamente ao Núcleo Embrião de Piquete, GARGANTA DO MEIA-LUA MONTE SINGULAR, CAMINHO OBRIGATÓRIO PARA OS QUE SEGUIAM PELA TAMBÉM ESTRADA REAL COM DESTINO A MARMELÓPLIS, DÚVIDA SUPERADA, PELA CITAÇÃO FEITA NO PRIMEIRO SIMPÓSIO BRASILEIRO DE CARTOGRÁFIA, POIS MARMELÓPOLIS PERTENCEU A DELFIM MOREIRA, LOCALIZADO NA CABECEIRA DO RIO SAPUCAI EM SUA MARGEM ESQUERDA, ORIGINARIAMENTE CONSTITUIDO PELAS MINAS DE ITAJUBÁ, LOCAL ONDE FORA INSTALADO UM REGISTRO, DADO AO GRANDE FLUXO DE MERCADORIAS QUE ENTRAVAM DE SÃO PAULO (VALE DO PARAIBA) COM DESTINO A SÃO JOÃO DE REI, ASSIM COMO PARA PRÓPRIA REGIÃO DO ALTO SAPUCAI E RIO VERDE, RIO DAS MORTES ETC.

Na Estrada Real temos: Rio de Janeiro, Rio Pomba, Alto Rio Doce, Rio Piracicaba, Senhora do Porto, Alagoa, Córregos, Rio Acima, Entre Rios de Minas, Desterro de entre Rios, Lagoa Dourada, Cachoeira Paulista etc. A vegetação também não passa despercebida pela memória toponímica da Estrada Real: Marmelópolis, Jaboticatubas, Cachoeira do Campo, Serra do Cipó, Serra Azul de Minas, Itambé do Mato Dentro, Cocais, Cipotânea, Milho Verde etc. Para Dick (1990, p. 64) "o recorte de um "morro", os contornos de uma "serra", o "monte" singular em sua morfologia. Tudo pode ser causa de motivações toponímicas". As montanhas e montes estão muito bem delineados pela memória toponímica da Estrada Real quando encontramos: Monte Serrat, Santana dos Montes, Morro do Pilar etc.
Fonte: Primeiro Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica http://migre.me/50wNx


A Memória toponímica da Estrada Real e os escritos dos viajantes naturalistas dos séculos XVIII e XIX - Ex: Relativamente ao Núcleo Embrião de Piquete, 1) CINCO SERRAS ALTAS, DO ROTEIRO DE ANDRE JOÃO ANTONIL - SERRA DA MANTIQUEIRA 2) MORRO FORTALEZA 3) LOCALIZAÇÃO À BEIRA DA ÁGUA: RIBEIRO DA LIMEIRA, RIO FORTALEZA, RIO DO RONCO; RIO PIQUETE, RIO SERTÃO, RIO PASSA QUATRO

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O interesse pelos caminhos que compõem a Estrada Real cresceu muito a partir do projeto turístico do governo mineiro nestas últimas décadas. Muitas pesquisas geohistoriográficas têm sido realizadas, juntamente com estudos realizados pelos turismólogos. A percepção toponímica da paisagem engloba os sentidos humanos, a sua experiência e a sua psicologia na medida que quando ele nomeia o espaço ele está fazendo nascer o ser inominado e, portanto, indiferenciado. Ao nomear o homem faz acontecer uma maiêutica. O nome dá a luz ao ser que o recebeu. Seja ele uma estrada, uma montanha, uma árvore, uma povoação.
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Podemos ainda evidenciar nomes ligados diretamente à Natureza e, principalmente, topônimos que guardam a memória do importante papel de localização à beira da água. Nesse sentido Dick (1990, p. 80) ressalta que a água é "tão necessária e imprescindível à vida humana que, dentro da agressividade regional, os pontos de seu aparecimento revestem-se de tanta significação que se torna obrigatório registrá-los, toponomasticamente". Na Estrada Real temos: Rio de Janeiro, Rio Pomba, Alto Rio Doce, Rio Piracicaba, Senhora do Porto, Alagoa, Córregos, Rio Acima, Entre Rios de Minas, Desterro de entre Rios, Lagoa Dourada, Cachoeira Paulista etc. A vegetação também não passa despercebida pela memória toponímica da Estrada Real: Marmelópolis, Jaboticatubas, Cachoeira do Campo, Serra do Cipó, Serra Azul de Minas, Itambé do Mato Dentro, Cocais, Cipotânea, Milho Verde etc. Para Dick (1990, p. 64) "o recorte de um "morro", os contornos de uma "serra", o "monte" singular em sua morfologia. Tudo pode ser causa de motivações toponímicas". As montanhas e montes estão muito bem delineados pela memória toponímica da Estrada Real quando encontramos: Monte Serrat, Santana dos Montes, Morro do Pilar etc.  
Fonte: Primeiro Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica: http://migre.me/50wNx

A Memória toponímica da Estrada Real e os escritos dos viajantes naturalistas dos séculos XVIII e XIX: Ex: Relativamente ao Núcleo Embrião de Piquete, toponímia africana - JONGO/CAXAMBU, HISTÓRIA VIVA.

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No que concerne à memória de toponímia africana, conforme Dick (1990, p. 152), o número de designativos africanos deixou um legado pequeno ao português brasileiro, "cerca de trezentos termos mais ou menos, numa desproporção clara com o total de negros imigrados". Isto pode ser explicado por razões históricas: o negro veio para o Brasil na condição de trabalhador subjugado e escravizado, por isso sua cultura e sua língua foram inferiorizadas. Verificamos que há uma baixa incidência de topônimos que têm base em línguas africanas nos nomes de municípios e distritos da Estrada Real. Citamos apenas dois: Monjolos e Caxambu.
Fonte: Primeiro Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica: http://migre.me/50wNx

terça-feira, 7 de junho de 2011

A Memória toponímica da Estrada Real e os escritos dos viajantes naturalistas dos séculos XVIII e XIX : Ex: Relativamente ao Núcleo Embrião de Piquete, toponímia indígena - ITABAQUARA

A memória da toponímia indígena, marcadamente presente em todo o Brasil, pode ser encontrada de modo muito vivo na Estrada Real. A tarefa de resumir a contribuição indígena na toponímia nacional é um tanto difícil. A maior parte dos nomes possuem dois ou três radicais reunidos que foram muitas vezes modificados, de modo que a verdadeira forma original é difícil de ser reconstruída. Afirma Lind (1963, p. 60) que "foi a língua geral, derivada do tupi e do guarani que serviu de base principal para a nomenclatura nacional. Podemos dizer que foram os bandeirantes ou os missionários os primeiros a utilizá-los." A respeito dessa questão, observa Dick (1990, p.120) que no Brasil, os nomes geográficos que têm origem indígena possuem várias procedências, não se limitando somente à família linguística Tupi. A autora afirma que "a toponímia brasílica contém um acervo considerável de designações de outras origens como a karib, aruak, bororo, jê, kariri, kaingang, por exemplo." Na Estrada Real encontramos: Itaipava, Piranga, Itatiaia, Itabira, Ipoema, Itambé, Itapanhoacanga, Caeté, Sabará, Aiuruoca, Baependi, Acuruí, Jeceaba, Itutinga, Ibirutuna, Ingaí, Itanhandu, Guaratinguetá, Paraty etc.
Fonte: Primeiro Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica: http://migre.me/50wNx

"A Estrada Real que, no passado, constituiu uma rede de caminhos para o acesso às minas e escoamento do ouro e do diamante, hoje representa o maior projeto turístico brasileiro, que integra o Sudeste do país aos destinos e rotas culturais internacionais".

Fonte: Andréa Casa Nova MAIA e  Valnei PEREIRA http://www.fca.pucminas.br/saogabriel/ci/estradareal/pdf/ArtigoSevilhaFinal.pdf

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A MEMÓRIA DE UMA CIDADE É A SUA ALMA

A memória de uma cidade só permanece viva se circular entre os seus cidadãos!
Fonte: O SITE DA MEMÓRIA LAGUNENSE E LAGUNISTA http://migre.me/4JRTy

Um povo sem memória é um povo sem futuro

Um povo sem património, é um povo sem referências.

Um povo sem referências, é um povo sem memória.

Um povo sem memória, é um povo sem futuro........
Fonte Blog Desambientado http://migre.me/4JRzC

sábado, 4 de junho de 2011

Primeiros núcleos populacionais no Sul das Minas Gerais (Paulo Paranhos)

A região Sul de Minas Gerais começou a ser mais densamente povoada a partir da década de 1740, a Oeste do Rio Sapucaí. José Pires Monteiro descobre ouro na margem esquerda do Sapucaí; em 1746, Francisco Martins Lustosa é nomeado guarda-mor regente das descobertas do ouro e da região do Sapucaí; em 1755, Pedro Franco Quaresma descobre ouro na região de São Carlos do Jacuí e inicia seu povoamento.
Obs: O ouro descoberto na região do Sapucaí, corresponde a região ocupada hoje pela cidade de Delfim Moreira. Eram então as chamadas Minas de Itajubá.  Neste contexto é que foi criado mais tarde, o Registro de Itajubá, em uma garganta na serra,  na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, muito provavelmente a garganta do Meia Lua. 
Fonte: Arquivo Públic de São Paulo http://migre.me/4J44X

MEMÓRIA RECEITA FEDERAL - Passagens

1. ORIGEM HISTÓRICA. Velho tributo, dos mais antigos que se conhecem, chegou ao Brasil no começo do século XVIII, embora tenham havido tentativas para implantá-lo na Bahia, a fim de privilegiar Lourenço Correia de Brito, herói da guerra contra os holandeses. A partir de 1700, porém, as "passagens sobre os rios" começaram a ser cobradas e se multiplicaram com incrível rapidez. As necessidades geradas pelo intenso tráfego para as minas e a rentabilidade desse tributo foram as causas de sua criação. O tributo continuou a ser cobrado até depois da Independência, mas aos poucos entrou em decadência. No Segundo Império, as ferrovias deram o golpe final na sua existência. Curiosamente, o tributo ressurgiu há poucos anos na ponte Rio-Niterói, com o nome genérico de "pedágio".
2. CARACTERÍSTICAS FISCAIS. As passagens dos rios comportavam três modalidades de arrecadação:
a) direta, por agentes do fisco;
b) arrematada, através de licitação, a contratadores; e
c) concedida, como recompensa a serviços prestados à Coroa; é o caso dos passagens dos rios Jaguari, Mogi-Guaçu, Grande e Corumbá, conferidas a Bartolomeu Bueno da Silva, o Anhanguera II. O tributo incidia sobre os passageiros e as cargas transportadas, segundo tabelas variáveis de lugar para lugar. As passagens poderiam ser feitas através de pontes ou de embarcações e não podiam ser estabelecidas em rios que pudessem ser vadeados, mas só nos chamados "rios caudais". A "arrematação" das passagens era uma licitação promovida pelas Provedorias da Fazenda Real e, depois, pelas Juntas da Real Fazenda. O vencedor da licitação se comprometia a pagar uma quantia fixa à Fazenda, ressarcindo-se através da cobrança de uma taxa aos viajantes que usassem as pontes ou barcas postas à sua disposição na "passagem". Existiram passagens em quase todas as capitanias do sul do Brasil e em algumas do Nordeste. Não encontramos, entretanto, nenhuma que se situasse na Amazônia. ((FONTES: BARBOSA. DE OLIVEIRA, Erário Régio, 30. - BOXER, A Idade de Ouro do Brasil, 300/305 - RIHGB/AHU/SP, 1:121; 9:217/219 e 354/360).
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Passagem - GUAIPACARÉ
- Era situada nas proximidades da atual Lorena, São Paulo, sobre o rio Paraíba. Na época, século XVIII, pertencia a Guaratinguetá. É das mais antigas: "Provisão da Passagem - Rio Parahyba, a João de Castilhos Tinoco, da Passagem - Guaypacarê em Guaratinguetá. -3/7/1702". Às vezes, também se encontra a grafia HEPACARÉ. (FONTE: PAN, 11:94).

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Wikipédia, a enciclopédia livre - Puris no Vale do Paraíba (1) A liberdade para incluir verbetes na enciclopédia, não deve ser em detrimento da verdade Histórica, ou seja, os Puris habitavam a região por onde passava o caminho velho, habitavam a garganta do Embaú, e nunca estiveram pelo caminho das cinco serras altas do roteiro de Andre João Antonil, ou seja, na localidade que veio a dar origem a Piquete, caminho obrigatório aos que seguim em direção ao sertão das Gerais ? Canas teve origem na formação de Aldeia ? E a aldeia São Miguel do Piquete ? Era formada por tribos Africanas ? E a cidade de Potim na margem esquerda do paraiba ? Território que antes pertenceu a Guaratinguetá, cujo nomes são de origem indigena. Em sendo a Garganta do Embau o ponto mais baixo da Serra da Mantiquera, dependeriam os nativos para transitar nesses espaços, de passar por Canas estando o território que veio a dar origem a Piquete na mesma margem esquerda estando diretamente ligada a estrada das posses ? Pindamonhangaba, Taubaté, Guaratiguetá, Potin, Guaipacaré, Piquete do Sertão Bravio, toponimias de origem indigena ou por dizer respeito aos indios Bravos, como no caso do núcleo que originou Piquete. Canas, qual a relação do nome com um suposto espaço originário de Aldeamento ? Pelo respeito que sempre nutri pela produção Academica do Alto e médio Vale, gostaria de não agreditar que a reiterado ostracismo e invisibilidade impostos quanto a relevância Histórica do núcleo que veio a dar origuem a Piquete, não seja proposital. Salvo-se a História Regional entende Piquete como pertencente a território Mineiro.

Wikipédia, a enciclopédia livre
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Os primeiros habitantes do Vale do Paraíba
Localização no Vale
Os índios Puris habitaram grande parte do Vale do Paraíba, iniciando seus relatos em São José dos Campos como citado em bandeira do municipio, Caçapava, Taubaté como aldeia que construiu a cidade, Guaratinguetá, Lorena, Canas, Cachoeira Paulista, Bananal e chegando em áreas de Minas Gerais e Rio de Janeiro em Angra dos Reis. Os Puris tem suas grupos distribuídos desde o Rio Paraíba até o Espirito Santo, penetrando na parte oriental de Minas Gerais e os Goyatkás entre o Baixo Paraíba e Macahe.
O território habitado por estes índios eram regiões por onde passavam o Caminho Velho e o Caminho Novo com destino a Minas Gerais. O Caminho Velho era iniciado por Parati, porém em 1725 o Caminho Novo começa a ser criado, abrindo picadas na mata e assim sendo utilizado, expulsando os índios da região, como veremos a seguir.
Dos Puris que habitavam o Vale do Paraíba paulista, iremos focalizar a região de Lorena, a antiga Freguesia da Piedade. Os indígenas dessa espécie, além de Lorena, habitavam a garganta do Embaú. Poucos registros são encontrados sobre este assunto, mas as informações podem ser encontradas nos documentos da época.

(1) Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. http://pt.wikipedia.org/wiki/Puris_no_Vale_do_Para%C3%ADba

GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.

Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...