Piquete-SP, Lugar de Memória: "Inventário dos Lugares de Memória do Tráfico Atlântico de Escravos e da História dos Africanos Escravizados no Brasil elaborado pelo Comitê Científico Internacional do Projeto da UNESCO “Rota do Escravo: Resistência, Herança e Liberdade”. Relativamente ao Núcleo Embrião de Piquete-SP, foram contemplados; "Caminho do Ouro", "Jongo" e "Irmandades", estes dois últimos, na condição de patrimônio imaterial.
domingo, 29 de maio de 2011
O NEFASTO RESULTADO DA PRIVAÇÃO DO DIREITO: A MEMÓRIA, AO PERTENCIMENTO, À IDENTIDADE CULTURAL, RESULTA NA SAUDADE DA ALDEIA, OU SEJA, SAUDADE DE UM VERDADEIRO VIVER COMUNITÁRIO, POR CONSEGUINTE, TEMOS; UM NOVA VERSÃO DO BANZO PROTRAINDO NO TEMPO: " Por favor meu ego Não dê força ao prego Que nos põe contra a parede Pra nos afogar de sede" (1)
TRANSCRIÇÃO - PORTAL SÃO FRANCISCO - Fernão Dias Pais
sábado, 28 de maio de 2011
Caminho Velho Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
sexta-feira, 27 de maio de 2011
PIQUETE NO CAMINHO DO SERTÃO, NO CAMINHO DO OURO, NO CAMINHO DA HISTÓRIA
quinta-feira, 26 de maio de 2011
TRANSCRIÇÃO - A SAGA DO EXISTIR
Transcrição - Patrimônio Cultural: da memória ao sentido de lugar1 [O novo projeto do Observatório de Cultura] Yolanda Flores e Silva2
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Senso de pertencimento (Eloi Zanetti)
Ele não lança desafios, só envergonha.
TRANSCRIÇÃO: AS MINAS GERAIS - PERTENCIMENTO CULTURAL
Transcrição: Texto organizado a partir de “Museu e Virtualidade”, escrito por Karen Worcman - História Pessoal e História Social (1)
TRANSCRIÇÃO: O HOMEM MEDÍOCRE E O IDEALISTA (1)
terça-feira, 24 de maio de 2011
ORIGEM DE PIQUETE - QUILOMBOS COM SEUS MOCAMBOS E MALOCAS INDÍGENAS
....um plano de revolta de escravos programado para o dia de São João foi surpreendido e sufocado pelas autoridades em Vassouras, Província do Rio de Janeiro, em 1847. No ano seguinte, foi descoberto outro plano, dessa vez para uma revolta em meio às festividades de Santo Antônio, no mês de junho (Slenes 1991-92: 64). Em fevereiro do mesmo ano, o Delegado de Polícia de Lorena, município da Província de São Paulo situado no Vale do Paraíba, informou ao delegado de Parati, sul da Província fluminense, que havia denúncias a respeito de uma insurreição de escravos de seu município no dia da festa de São João e/ou de São Pedro, em junho. Além disso – e pior –, os ditos escravos “há muito trabalham em sociedades secretas em combinação com os escravos de vários municípios, entre outros com os dessa cidade [Parati], e servem-se dos escravos tropeiros como emissários, e estes trazem a notícia do que tratam” (idem: 291). (1)
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O Quilombo vai falar ! O núcleo que veio a dar origem a Piquete sempre foi uma verdadeira trincheira, de negros e índios na busca de liberdade, lutando contra a opressão imposta por um regime cruel escravocrata.
A carta do Delegado de Lorena em fevereiro de 1848, nos da essa exata dimensão. Fala-se até em sociedade secreta. Dando conta da existência de um movimento organizado, em especial no que tange a rede de informação utilizada. Os escravos tropeiros. Diante de tais planos, o pânico se justificava. Nestas constatações é possível afirmar que, a realidade trazida, não se resume a um único momento, tratava-se de um movimento que jamais se arrefeceu, como na serra da barriga, as muralhas do sertão da mantiqueria, se tornaram um ambiente propricio ao sempre movimento de luta pela liberdade .
A assertiva encontra fundamento na Obra da Professora Mafalda P. Zemella: “O Abastecimento da Capitania das Minas Gerais no Século XVIII, pág. 139, ao afirmar que: “a missão dos agentes tropeiros”, os boiadeiros e comboieiros, objetivando o abastecimento das Gerais, tinham qualquer coisa de heróico, pelo sacrifício da jornada e pelos perigos que era preciso enfrentar nos trajetos infestados de ladrões, negros fugidos, feras, etc. (grifo meu).
Na mesma direção cita uma carta que Rodrigo César Meneses escreveu ao rei datado de 14 de junho 1728, sobre os perigos que inçavam os caminhos das minas, transcrevendo um trecho:
“.....representando-me o governador vosso antecessor Rodrigo César de Menezes os riscos e perigos que têm os viandantes pelas estradas dessa Capitania e a respeito de que nos grandes mattos não só há feras muito ferozes, mas facínoras escondidos e negros fugidos que uns e outros vivem de roubos, mortes e insultos e para defensa e guarda dos passageiros seria muito conveniente permitir-se que podessem levar pistolas, clavinas e espingardas e todas as mais armas que lhes parecessem..."(2)
Faz-se necessário considerar que entre uma missiva e outra, 1728 e 1848, existe um lapso de 120 anos, deixando claro que em ambas, temos revelada a preocupação com os negros fugidos. Ou seja, 160 anos antes da declaração oficial da abolição da escravatura, pelas terras por onde viveu Luis Gama, já se fazia presente um povo guereiro. Desta feita, quando nos referimos a toponímia Quilombo, no contexto do território que veio a dar origem a Piquete, estamos falando de verdadeiro espaço de luta e resistência. Não restando dúvida que essa luta resultou da união do povo dos mocambos, com o povo das malocas. Povos do Sertão Bravio da Mantiqueira.
(1) Tropeiro escravo negro conduzindo tropa de mula. Pintura de Jean Baptista Debret.
(2) http://migre.me/5yUSh
A ÁGUIA E A GALINHA Leonardo Boff (1)
domingo, 22 de maio de 2011
Filosofia: A Arte de Engolir Sapos - Rubem Alves
O QUILOMBO VAI FALAR ! A CRUELDADE DA ACULTURAÇÃO, FACE A LUZ DO NOVO SOL, EM BUSCA DA TRANSCULTURAÇÃO:(1)
Parafraseando - reflexão: é possível falar em atitude responsável e comprometimento na busca do entendimento de “turismo enquanto concepção estratégica de desenvolvimento local”, se o povo da localidade em foco, foi vitimado por um processo de aculturação violenta e sistemática? Ou seja, como se haverá de desenvolver um turismo de base comunitária cuja motivação em especial é “a troca de experiências, a troca de cultura, constituíndo o que se chama de transculturação” se o grupo foi privando da essência, isto é, do direito a apropriação de sua História, de sua identidade e memória coletiva? (2). Piquete encontra-se incluso como cidade participante de importantes projetos voltados ao turismo regional e Nacional, quiçá mundial, ao buscar Paraty, agora também o Instituto Estrada Real, o reconhecimento do caminho do ouro como patrimônio da humanidade junto a UNESCO: 1) – A Rota da Liberdade: "O projeto de turismo da Rota da Liberdade, desenvolvido no Estado de São Paulo, em parceria com a Coordenadoria de Turismo do Estado, segue as orientações da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), que coordena as ações do projeto Rota do Escravo em nível mundial, desde 1994, quando da realização da Conferência onde se discutiu a Diáspora Africana e as implicações do Tráfico Negreiro no mundo." (3)
- Por outro lado, superada a irresponsável e secular aculturação imposta, é possível falar em Vale Histórico, desconsiderando a relevância Histórica do núcleo que veio a dar origem a Piquete? As estradas abertas no periodo Colonial, pela Coroa Portuguesa, são chamadas estradas reais. Todavia nem todas as estradas reais são caminhos do ouro. Estamos falando do primeiro caminho oficial em direção as Gerais, ou seja, do primitivo e original caminho do ouro, Caminho Geral do Sertão, Estrada Real do Sertão, Caminho Velho..
- Chega de miséria e usurpação. Sabido que, os benefícios advindo da transformação dos fazeres e quefazeres de uma comunidade, em produto mercadológico, somente se justifica se implicar em promoção da dignidade desse povo. No caso de Piquete não obstante a truculência imposta pela invisibilidade e ostracismo, o sentimento de pertencimento se mantem vivo, "os tambores nunca se calaram". A navalha da aculturação que feriu de morte a tradição de nosso povo, não foi capaz de destruir a verdade, preservada por pessoas e Instituições compromissadas com a História legitima, uma vez que, não existe transculturação sem verdade Histórica !
quarta-feira, 18 de maio de 2011
O HOMEM É AQUILO QUE PENSA - Genaura Tormin (1)
OLHOS DE VER - Cirilo Veloso Moraes (1)
Outros vêem o término da viagem,
E outros ainda vêem uma chance de crescer
Onde uns vêem um motivo para se irritar,
Outros vêem a tragédia total,
E outros ainda vêem uma prova para sua paciência.
Onde uns vêem a morte,
Outros vêem o fim,
E outros ainda vêem o começo de uma nova etapa.
Onde uns vêem a teimosia,
Outros vêem a ignorância,
E outros compreendem as limitações de alguns companheiros, percebendo que cada um caminha em seu próprio passo e que é inútil querer apressá-lo, a não ser que ele deseje isso.
Assim, cada um vê o que quer, pode ou até onde consegue enxergar.
a.d.
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Sempre tive essa certeza: tudo depende da visão de cada um.
Li uma frase certa vez que me chamou a atenção. Dizia: Você vê coisas que existem e se pergunta “porquê?”. Eu vejo coisas que ainda não existem e me pergunto “por que não?”.
Talvez uma das coisas que muito distinga um ser humano de outro, o que torne um bem sucedido e outro fracassado seja a seguinte:
…os olhos de ver.
…além.
(1) Fonte pesquisada em 18 de maio de 2011 - http://www.simplescoisasdavida.com/olhos-de-ver/
OLHOS DE VER....ALÉM: PIQUETE DAS MONTANHAS - DAS MURALHAS - DOS PICOS ALADOS - DAS CINCO SERRAS ALTAS - CIDADE HISTÓRICA - CAMINHO DO OURO - CAMINHO DA SERRA ACIMA - ESTRADA REAL - CAMINHO DOS PAULISTAS - CAMINHO VELHO - TRILHA DOS ÍNDIOS GUAINAZES - ALDEIA SÃO MIGUEL - SERTÃO BRAVIO - CAMINHO DAS MINAS DE ITAJUBÁ - CAMINHO OFICIAL PARA ENTRADA DE ESCRAVOS - ROTA DA DIÁSPORA NEGRA - CAMINHO DOS TROPEIROS - CAMINHO DAS BOIADAS - CAMINHO DOS CRISTÃOS NOVOS - CAMINHO DE FERNÃO DIAS - ROTA TRANSMINEIRA DA FÉ - HIMALAIA PAULISTA (3) - TERRA DO JONGO/CAXAMBU - DOS QUILOMBOS - ROTEIRO DAS FAZENDAS DE CAFÉ - PIQUETE DE MEUS AMORES - CIDADE PAISAGEM - PIQUETE DE UM TREM QUE SE FEZ SAUDADE (4)
(2)OLHOS DE VER http://www.simplescoisasdavida.com/olhos-de-ver/
(3 Uma aventura no Himalaia paulista http://migre.me/4Btwp
(4) Um trem que se faz saudade -( Professor Chico Máximo)
terça-feira, 17 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
ESPAÇO COLONIAL DE PIQUETE, ALTO DA SERRA DE JAGUAMIMBABA, MEIA LUA: ESTRADA REAL DO SERTÃO, CAMINHO DAS MINAS DE ITAJUBÁ, REGISTRO DE ITAJUBÁ, GARGANTA DO SAPUCAÍ
RESUMO DA OBRA: A LUTA PELO DIREITO - RUDOLF VON IHERING (1)
“ESSA TERRA TEM DONO E NÓS A RECEBEMOS DE DEUS E DE SÃO MIGUEL”, (1)
"Dos pontos de pouso e abastecimento dos peregrinos surgiram cidades importantes, como Paraíba do Sul, que nasceu das roças de Garcia Rodrigues "(3) (Foto: Esposa do Senhor Lucas)
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"Espalhou-se assim por todo o sul, até os confins do Prata, o sopro de prosperidade que se irradiava das minas de ouro de além-Mantiqueira " (5)
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"O burro foi o meio de transporte mais adequado para o abastecimento das Gerais, em virtude do acidentado das estradas, mormente na transposição das serras do Mar e da Mantiqueira "(7)
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SEU LUCAS, UM ABNEGADO DEFENSOR DA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL E MEMÓRIA DE "..UMA INDÚSTRIA ESPECIAL DE TRANSPORTES, CONFIADA AOS HISTÓRICOS E HONRADOS TROPEIROS" (8)
(1) Fonte: A famosa frase “Essa terra tem dono e nós a recebemos de Deus e de São Miguel”, segundo alguns pesquisadores, se encontra nos arquivos do Exército Espanhol de Demarcação. Sepé a teria pronunciado em fevereiro de 1753, às margens do rio Camaquã ,http://migre.me/4xN0Y (2) Fonte: Zemella, Mafalda P. O abastecimento da Capitania da Minas Gerais no século XVIII, 2.º ed. São Paulo: Hucittec: Editora da Universidade de São Paulo 1990. pag. 134 (3) Ibidem pag 134 (4) Ibdem pag. 115 (5) Ibdem pag. 60 (6) Ibidem pag. 196 (7) Ibidem pag. 196 (8) Ibidem pag. 216 |
quarta-feira, 11 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
Marins visto do Itabaquara
CINCO SERRAS ALTAS DO ROTEIRO DE ANDRE JOÃO ANTONIL, CULTURA E OPULÊNCIA DO BRASIL COM SUAS MINAS E DROGAS, PUBLICADO EM 1711 EM PORTUGUAL.
sexta-feira, 6 de maio de 2011
COMUNIDADE AFRO-PIQUETENSE, MAIS DE 300 ANOS
Data: 25 e 26 de abril de 2008 - sexta e sábado . Local: Município de Piquete, São Paulo O 12º Encontro de Jongueiros reuniu as 19 comunidades do sudeste do Brasil que mantêm viva a tradição do JONGO , ritmo considerado uma das origens do samba carioca. Um verdadeiro festival a partir do encontro musical de 1.000 jongueiros. (fonte: http://migre.me/vmOJg) |
Grupos de jongo participantes: Quilombo São José - Valença, Barra do Pirai, Pinheiral, Angra dos Reis, Santo Antonio de Pádua, Miracema, Porciúncula, Quissamã, Campos, Carangola, Guaratinguetá, Campinas, São José dos Campos, Serrinha, Arrozal, São Mateus, Vassouras, Recreio e Piquete. (Fonte: http://migre.me/vmOJg) |
12º Encontro de Jongueiros dias 25 e 26 de abril de 2008 em Piquete,SP - Dona Zezé Machado (in memória), com Zé das Moças (in memória) e sua Filha |
12º Encontro de Jongueiros dias 25 e 26 de abril de 2008 em Piquete, SP - Dona Zezé Machado e Mestre Gil. |
OBS: DO ALTO DA SERRA ESPAÇO COLONIAL DE PIQUETE-SP, VAI-SE AO MORRO CACHUMBU.
MAPAS DE SANTOS
Carta corográfica - Cap. de S. Paulo, 1766
Apresentando o Estado Político da Capitania de São Paulo em 1766, foi elaborada esta carta, com particular atenção aos limites com Minas Gerais. Na aproximação, os detalhes relacionados à Baixada Santista. (http://migre.me/9FI82)
PIQUETÓPOLIS - A DECISÃO DE TRILHAR O CAMINHO DA EMANCIPAÇÃO.: REFLEXÃO - A VERDADEIRA HISTÓRIA
quinta-feira, 5 de maio de 2011
PIQUETE NO CAMINHO DO SERTÃO, NO CAMINHO DO OURO, NO CAMINHO DA HISTÓRIA
Carreiro de Tropa: Reinaugurado o museu do Tropeiro em Ipoema - MG
terça-feira, 3 de maio de 2011
segunda-feira, 2 de maio de 2011
GUIA DA UNESCO - Una guía para la administración de sitios e itinerarios de memoria.
Ficha 22: Ruta de la libertad (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil (A Rota da Liberdade), São Paulo, Brasil ■ ANTECEDENTES ■ ANTECED...
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Introdução O castigo do escravo infrator apresentava-se como parte do “governo econômico dos senhores”, aliados ao trabalho...
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Instrumentos de Ferro. Acervo do Museu Histórico Nacional, Rio de Janeiro, 1835. Os instrumentos de ferro de “castigos e penitências” e...
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Fonte: http://abrasoffaong.blogspot.com.br/2011/06/tropeiros-da-vacaria.html MAPAS DE SANTOS Fonte: Carta corográfica - Cap. de S. Pau...